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Correios entram em greve após impasse em negociações com TST

Trabalhadores cobram manutenção de direitos, reajuste salarial e melhores condições de trabalho

Brasília|Joice Gonçalves, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Sindicatos de trabalhadores dos Correios decretaram greve por tempo indeterminado após impasse nas negociações salariais.
  • A paralisação afeta unidades em diversos estados, incluindo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
  • Reivindicações incluem manutenção de direitos, reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.
  • O Tribunal Superior do Trabalho media as negociações, mas até o momento não houve acordo entre as partes.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Funcionários iniciam paralisação em 9 estados Agência Brasil

Sindicatos de trabalhadores dos Correios de ao menos sete estados decretaram greve por tempo indeterminado após impasse nas negociações do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho). A paralisação atinge unidades no Distrito Federal e em estados como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Paraíba, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

De acordo com o Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares de São Paulo), o movimento foi deflagrado após a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) não apresentar uma proposta considerada satisfatória pela categoria. Entre as principais reivindicações, estão a manutenção de direitos, o reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.


Cortes

Em nota, o Sintect-MG afirmou que a mobilização unificada busca barrar o que classifica como retrocessos nas relações trabalhistas. Segundo o sindicato, a direção da estatal não apresentou proposta econômica e estaria promovendo cortes em direitos históricos dos funcionários.

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Entre os pontos criticados estão mudanças no plano de saúde, redução de benefícios relacionados a férias, alterações na jornada de trabalho, extinção de adicionais e a não convocação de candidatos aprovados em concurso público. Os sindicatos também relatam problemas estruturais e de segurança nas unidades.


Desde a última quinta-feira (11), o TST (Tribunal Superior do Trabalho) atua como mediador nas negociações entre representantes sindicais e a direção dos Correios. Até o momento, não houve anúncio de acordo entre as partes.

Em nota, os Correios informaram que todas as agências permanecem abertas e que as entregas seguem sendo realizadas em todo o território nacional. Segundo a estatal, cerca de 91% do efetivo está em atividade e, dos 36 sindicatos que representam os trabalhadores, 24 não aderiram ao movimento.


A empresa salienta ainda que a adesão à greve é parcial e localizada, com maior concentração em estados como Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para reduzir impactos operacionais, foram adotadas medidas contingenciais para garantir a continuidade dos serviços essenciais.

Os Correios reafirmaram compromisso com o diálogo, a sustentabilidade da empresa e a preservação dos empregos, e informaram que seguem empenhados na construção de um consenso com as representações dos trabalhadores, sob mediação do TST.


A estatal informou que segue à disposição da população pelos canais de atendimento: 4003-8210 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-881-8210 (demais localidades).

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