CPI do Crime organizado aprova convocação de TH Joias e de diretor da Meta no Brasil
Ao todo, na sessão desta quarta-feira foram aprovados 38 requerimentos de convites e convocações
Brasília|Do R7
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A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Crime Organizado aprovou nesta quarta-feira (26) a convocação do ex-deputado estadual do Rio de Janeiro TH Joias, preso por intermediar armas para o CV (Comando Vermelho), lavagem de dinheiro e corrupção, e do diretor da Meta Platforms no Brasil, Conrado Leister.
Segundo o relator da comissão, o ex-parlamentar, que está preso desde setembro, estaria disposto a contribuir com as investigações. Já Leister será convidado a explicar quais são as medidas tomadas pela multinacional, responsável pelo Facebook e pelo Instagram, para evitar que as plataformas sejam utilizadas como ferramentas pelo crime organizado.
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Ao todo, na sessão desta quarta-feira (26), foram aprovados 38 requerimentos de convites de autoridades, convocações e pedidos de informações.
Últimas presenças
Na terça-feira (25), a CPI recebeu o diretor de inteligência da PF (Polícia Federal), Leandro Almada da Costa, e o promotor de justiça do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) Lincoln Gakiya, para detalharem as ações de enfrentamento ao crime organizado e como funcionam as facções.
Almada, em sua fala, contou que o crime organizado existe em “sinergia” com o jogo do bicho e as milícias, que, de acordo com o policial, existem apenas no Rio de Janeiro. Para o policial, são identificados “embriões” dessas formações criminosas em outros estados, mas que devem ser “combatidos” para que não se cresçam e se concretizem.
Já Gakiya, que investiga o PCC há mais de duas décadas, afirmou que a organização cresceu de forma “assustadora” nos últimos anos. Segundo o promotor, em 2010, o grupo tinha um faturamento de aproximadamente R$ 10 milhões e, atualmente, este cálculo gira em torno de R$ 10 a 12 bilhões.
“Em 15 anos, o crescimento foi assustador, foi exponencial, o que demonstra que o Estado ficou à deriva desse crescimento”, afirmou o promotor, que explicou que o crime organizado se constitui a partir de “zonas de opacidade”, seja de regulamentação legal ou de fiscalização.
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