Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

CPI do Crime Organizado: diretor de inteligência da PF afirma que só o Rio de Janeiro tem milícias

Para Leandro Almada, atualmente estão sendo desenvolvidos ‘embriões’ dessas formações criminosas em outros estados do país

Brasília|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O diretor de inteligência da PF, Leandro Almada, informou que as únicas milícias reconhecidas estão no Rio de Janeiro.
  • Ele alertou sobre o surgimento de "embriões" de milícias em outras regiões do Brasil que devem ser combatidos.
  • As milícias atuam em sinergia com o tráfico de drogas e o jogo do bicho, gerando altos lucros.
  • Almada destacou a importância de coerência entre demandas e recursos no combate ao crime organizado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O diretor de Inteligência da PF disse que há atuação conjunta entre o tráfico, milícias e o jogo do bicho Geraldo Magela/Agência Senado - 25.11.2025

O diretor de inteligência da PF (Polícia Federal), Leandro Almada da Costa, afirmou, durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Crime Organizado nesta terça-feira (25), que as únicas atividades de milícia reconhecidas pela PF são no Rio de Janeiro.

“A gente identifica embriões de milícias em outras regiões, que tem que ser atacados agora para que não cheguem no cenário do Rio de Janeiro”, afirmou.


Leia Mais.

Segundo Almada, esses grupos surgiram a partir dos antigos esquadrões da morte. “A sociedade achava bonito, tolerava isso. E virou o que virou”, completou o especialista.

Ainda de acordo com o diretor de inteligência, atualmente essas organizações atuam em “sinergia” com outros crimes, como o tráfico e o jogo do bicho.


“São atividades criminosas, me refiro aos três níveis: milícia, tráfico e jogo do bicho, que rendem muito dinheiro, transformam alguns postos. Se você faz parte de uma organização ou facção em que matar faz parte do negócio, então você tem interesse muito grande em determinados posições de servidores de estado”, defendeu Almada.

PL Antifacção

Questionado sobre a questão do PL Antifacções, Almada disse ser necessária uma “coerência” entre demanda e recursos.


“Não é razoável que sejamos chamados a colaborar, cada vez mais, com a questão do crime organizado no país, não só na questão das milícias, ao mesmo tempo em que se coloca uma nova proposta de alteração legislativa, que o que aparece é que serão retiradas formas de financiamento”, apontou.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.