CPI do Crime Organizado: diretor de inteligência da PF afirma que só o Rio de Janeiro tem milícias
Para Leandro Almada, atualmente estão sendo desenvolvidos ‘embriões’ dessas formações criminosas em outros estados do país
Brasília|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília
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O diretor de inteligência da PF (Polícia Federal), Leandro Almada da Costa, afirmou, durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Crime Organizado nesta terça-feira (25), que as únicas atividades de milícia reconhecidas pela PF são no Rio de Janeiro.
“A gente identifica embriões de milícias em outras regiões, que tem que ser atacados agora para que não cheguem no cenário do Rio de Janeiro”, afirmou.
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Segundo Almada, esses grupos surgiram a partir dos antigos esquadrões da morte. “A sociedade achava bonito, tolerava isso. E virou o que virou”, completou o especialista.
Ainda de acordo com o diretor de inteligência, atualmente essas organizações atuam em “sinergia” com outros crimes, como o tráfico e o jogo do bicho.
“São atividades criminosas, me refiro aos três níveis: milícia, tráfico e jogo do bicho, que rendem muito dinheiro, transformam alguns postos. Se você faz parte de uma organização ou facção em que matar faz parte do negócio, então você tem interesse muito grande em determinados posições de servidores de estado”, defendeu Almada.
PL Antifacção
Questionado sobre a questão do PL Antifacções, Almada disse ser necessária uma “coerência” entre demanda e recursos.
“Não é razoável que sejamos chamados a colaborar, cada vez mais, com a questão do crime organizado no país, não só na questão das milícias, ao mesmo tempo em que se coloca uma nova proposta de alteração legislativa, que o que aparece é que serão retiradas formas de financiamento”, apontou.
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