CPI do Crime Organizado recebe Cláudio Castro e secretário do RJ nesta semana
Primeiro governador a ser ouvido pela comissão, Castro deve falar sobre a atuação de facções criminosas no estado
Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília
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A CPI do Crime Organizado no Senado vai receber nesta quarta-feira (3) o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). A presença dele já foi confirmada.
O secretário de Segurança Pública do estado, Victor Cesar Carvalho, também foi convidado. O objetivo da audiência com os dois é entender a atuação das facções criminosas no estado.
Desafios, dados sobre inteligência, estratégias de segurança e formas de cooperação entre estados e União devem ser apresentados por Castro, que é o primeiro governador a ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito, instalada no início de novembro.
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Na terça (2), estava prevista a oitiva do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), mas a reunião foi adiada.
No fim de outubro, o Rio de Janeiro realizou uma megaoperação policial contra o grupo criminoso Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão. A ação resultou em 113 prisões e na morte de 121 pessoas, entre elas quatro policiais. Um quinto policial baleado durante a megaoperação morreu após 20 dias internado no hospital.
Além de Cláudio, a CPI quer ouvir outros governadores de estados com altos índices de criminalidade ou ações de combate efetivas. Entre eles estão Jerônimo Rodrigues (PT-BA), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Raquel Lyra (PSD-PE) e Jorginho Mello (PL-SC).
Para o presidente da CPI, senador Fabiano Contarato (PT-ES), a oitiva dos gestores públicos representa uma nova etapa das investigações.
“São eles que comandam as polícias Civis e Militares e as demais estruturas estaduais responsáveis pela prevenção, investigação, policiamento ostensivo, gestão do sistema prisional e formulação das políticas de segurança pública”, ressaltou.
Peritos, delegados, auditores fiscais, prefeitos e também o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, serão convidados pelos senadores. A ordem e as datas dos próximos depoimentos ainda serão definidas pela comissão.
Na semana passada, foram aprovados 38 requerimentos para convites de autoridades, convocações ou pedidos de informações.
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