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R7 Brasília

CPI do DF ouve coronel suspeito de fazer parte de grupo que monitorava atos de 8 de janeiro

Reginaldo de Souza Leitão será o último depoente ouvido pelos deputados; relatório deve ser votado até 5 de dezembro

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, Brasília


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal ouve nesta quinta-feira (16) o coronel da Polícia Militar Reginaldo de Souza Leitão, suspeito de fazer parte de um grupo que monitorava as manifestações extremistas de 8 de janeiro. Ele será o último depoente ouvido pelo colegiado, que pretende votar o relatório final da comissão até 5 de dezembro.

À época, Leitão era chefe do Centro de Inteligência da PM. O depoimento do policial estava marcado para o último dia 26, mas ele apresentou atestado e teve o testemunho reagendado.

O coronel figura no radar dos distritais porque ele teria estado em um grupo de aplicativo de mensagens em que também participava a ex-subsecretária de Inteligência do DF Marília Alencar e representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que teriam enviado alertas sobre a possibilidade de depredação dos prédios dos Três Poderes.

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Mesmo com os avisos, as forças de segurança não teriam sido reforçadas para impedir as manifestações.


Votação do relatório

A CPI encerra os trabalhos em 5 de dezembro; no entanto, o presidente da comissão, Chico Vigilante (PT), quer votar o relatório final antes de 30 de novembro. Falta entre os deputados, porém, um consenso sobre as expectativas do texto que será apresentado.

Até o momento, deputados da esquerda e da direita não descartam a possibilidade de apresentar um documento paralelo caso as expectativas não sejam atendidas. Chico Vigilante diz que trabalha para unificar as expectativas.

Contudo, entre Vigilante e o relator, deputado Hermeto (MDB), ainda não há um acordo. O presidente da comissão diz que espera indiciar um número maior de pessoas do que o relatório votado na CPMI do Congresso, que lista 61 nomes. Já o relator declara que não vai indiciar quem não foi ouvido pela Casa.

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