CPMI deve ouvir ‘Careca do INSS’ nesta quinta-feira
Empresário deve comparecer à comissão amparado em um habeas corpus para ter direito a ficar em silêncio
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O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, deve prestar depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura fraudes em descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) na quinta-feira (25).
A informação foi confirmada pelo advogado do “Careca do INSS” ao presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), nesta segunda-feira (22). Antunes deve comparecer amparado em um habeas corpus, o que lhe deve garantir o direito a ficar em silêncio e de não produzir provas contra si próprio.
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Preso em 12 de setembro, o empresário é apontado pela Polícia Federal como um dos possíveis operadores do esquema de fraudes que somou ao menos R$ 6,3 bilhões em descontos ilegais de beneficiários.
Antunes foi convocado ao colegiado há algumas semanas e deveria ter prestado depoimento na semana passada. Contudo, desmarcou a oitiva, alegando que iria priorizar o depoimento à PF.
A CPMI chegou, inclusive, a convocar a esposa e o filho de Antunes, mas não marcou ainda a oitiva dos dois.
As investigações miram um esquema de cobranças associativas não autorizadas que teria atingido milhares de beneficiários do INSS em todo o país.
Antunes é apontado como líder de um grupo empresarial envolvido na fraude e intermediário financeiro das entidades associativas. O depoimento dele é considerado um dos momentos mais esperados da CPMI, que tenta identificar responsáveis e dimensionar os prejuízos aos aposentados.
Entenda o caso
Em abril deste ano, um esquema bilionário de fraudes no INSS foi revelado pela Polícia Federal e pela CGU (Controladoria-Geral da União).
De acordo com investigação, de 2019 a 2024, aposentados e pensionistas do INSS foram vítimas de associações e sindicatos, que os incluíram como associados sem consentimento e descontaram valores de seus benefícios. O prejuízo foi estimado em R$ 6,3 bilhões.
Perguntas e Respostas
Quem é o empresário conhecido como “Careca do INSS”?
Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, é um empresário que deve depor à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre fraudes em descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS.
Quando e onde ocorrerá o depoimento de Careca do INSS?
O depoimento de Antônio Carlos Camilo Antunes está marcado para a quinta-feira, dia 25, na CPMI que investiga as fraudes.
Qual é a situação legal de Careca do INSS em relação ao depoimento?
Antunes comparecerá à CPMI amparado por um habeas corpus, que lhe garante o direito de permanecer em silêncio e não produzir provas contra si mesmo.
Qual é a acusação contra Careca do INSS?
Ele é apontado pela Polícia Federal como um dos possíveis operadores de um esquema de fraudes que resultou em pelo menos R$ 6,3 bilhões em descontos ilegais de beneficiários do INSS.
Por que o depoimento de Careca do INSS foi adiado?
O depoimento foi adiado porque Antunes alegou que priorizaria seu depoimento à Polícia Federal, desmarcando a oitiva que estava agendada para a semana passada.
Quem mais foi convocado para depor na CPMI?
A CPMI convocou a esposa e o filho de Antunes, mas ainda não marcou as oitivas deles.
Qual é o foco das investigações da CPMI?
As investigações estão centradas em um esquema de cobranças associativas não autorizadas que afetou milhares de beneficiários do INSS em todo o Brasil.
Qual é a importância do depoimento de Careca do INSS para a CPMI?
O depoimento de Antunes é considerado um dos momentos mais esperados da CPMI, pois pode ajudar a identificar responsáveis e dimensionar os prejuízos aos aposentados.
Quando foi revelado o esquema de fraudes no INSS?
Um esquema bilionário de fraudes no INSS foi revelado pela Polícia Federal e pela CGU (Controladoria-Geral da União) em abril deste ano.
Qual foi a estimativa de prejuízo causado pelas fraudes?
As fraudes causaram um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões a aposentados e pensionistas do INSS, que foram incluídos em associações e sindicatos sem consentimento, resultando em descontos em seus benefícios.
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