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CPMI do 8 de Janeiro vai ouvir condenado por tentar explodir bomba em Brasília

George Washington de Oliveira Souza está preso desde 24 de dezembro; ele mais três são investigados por planejar o atentado

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília


George Washington de Oliveira Souza
George Washington de Oliveira Souza

O empresário George Washington de Oliveira Souza, condenado por ter planejado um atentado a bomba perto do Aeroporto de Brasília, vai ser a segunda pessoa a depor na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro. A audiência foi marcada para 22 de junho, às 9h, e também deve ter a participação de Valdir Pires Dantas Filho, perito da Polícia Civil DF, responsável pelo desarmamento da bomba. Preso desde 24 de dezembro, George foi condenado pela Justiça do DF, em maio, a nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado.

O pedido para que George deponha na CPMI vai ser enviado para a 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que é responsável por autorizar a saída do empresário da prisão, com escolta da Polícia Militar.

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Natural do Pará, George veio para a capital federal para participar dos atos que contestavam o processo eleitoral e o resultado das eleições de 2022. Em depoimento à polícia, ele disse que tinha o objetivo de chamar atenção para o acampamento montado em frente ao quartel-general do Exército e chegou a dizer que o plano era “dar início ao caos”, o que levaria à “decretação do estado de sítio no país”.

Ele foi preso em um apartamento no Sudoeste, região central de Brasília, com duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, cinco emulsões explosivas, munições e uniformes camuflados. George tinha licença como CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador).


Além de George, outros três acusados de ter participado da tentativa de atentado também foram convocados para falar na CPMI: Alan Diego dos Santos, Jeferson Henrique Ribeiro Silveira e Wellington Macedo de Souza. As datas dos depoimentos deles ainda não foram marcadas. 

Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques será o primeiro a depor na CPMI

A CPMI do 8 de Janeiro abrirá as rodadas de depoimentos ao receber o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. A cúpula do colegiado acertou a convocação para a próxima terça-feira (20). Vasques é investigado por ter usado o cargo para apoiar bloqueios ilegais em rodovias contra o resultado das eleições de 2022 e deve prestar informações sobre o tema.


O requerimento aprovado é da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI. Conforme o plano de trabalho, a parlamentar quer construir uma linha de acontecimentos, focando fatos ocorridos antes das invasões.

"Entendemos que alguns fatos materializados em dezembro de 2022 não foram objeto de atenção devida, provavelmente em razão do contexto político extravagante que atualmente vivemos", disse Eliziane para justificar o plano de trabalho, aprovado pela CPMI.

Nesse sentido, o colegiado também dará ênfase às investigações do ataque à sede da Polícia Federal em Brasília, em 12 de dezembro de 2022, e à tentativa de explosão de uma bomba nas vésperas do Natal do ano passado.

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