Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Crianças de 10 a 14 anos lideram demanda por atendimentos de dengue no Distrito Federal

DF já realizou 26,5 mil atendimentos, número cinco vezes maior do que no mesmo período do ano passado

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

DF já realizou 26,5 mil atendimento de casos suspeitos
DF já realizou 26,5 mil atendimento de casos suspeitos DF já realizou 26,5 mil atendimento de casos suspeitos (Tony Oliveira/Agência Brasília)

Casos suspeitos de dengue em crianças de 10 a 14 anos são responsáveis pelo maior volume de atendimentos no Distrito Federal. O percentual de procura nos hospitais, tendas e unidades básicas de saúde na faixa etária chega a 23,46% do total, seguido de adolescentes de 15 a 19 anos (18%) e jovens de 20 a 24 anos (16%). Os dados são do painel de monitoramento InfoSaúde, atualizado nesta semana. Ao todo, o DF realizou 26,5 mil atendimentos de casos suspeitos de dengue em menos de um mês, número cinco vezes maior que o registrados no mesmo período do ano passado.

O DF lidera o ranking de incidência de casos em todo o Brasil, com 477 casos por 100 mil habitantes. O estado do Acre aparece em segundo lugar (212,5); seguido de Minas Gerais (166,5) e Paraná (145,1), segundo o Ministério da Saúde. Devido à alta incidência, o GDF decretou estado de emergência, medida que permite a aquisição de insumos e contratação de profissionais de forma mais rápida.

O Ministério da Saúde pretende imunizar 3,2 milhões de pessoas este ano, equivalente a 1% da população, em 521 municípios do país. O público-alvo será de crianças entre 10 e 14 anos, que é a faixa etária com maior número de hospitalizações por dengue depois dos idosos, que não tiveram a vacina autorizada pela Agência Nacional de Segurança Sanitária (Anvisa).

Ajuda das forças armadas

Nesta quinta-feira, a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, afirmou que vai pedir ajuda ao Ministério da Defesa para combater a dengue. “Pedindo apoio para o Exército, para que a gente possa estar ampliando o cuidado, principalmente porque as equipes [de saúde] estão cansadas. Ainda não deu tempo nem da recuperação [do combate a] Covid-19, e estamos nos deparando com essa nova situação.”

Publicidade

O DF registrou 16,6 mil casos da doença nos primeiros 20 dias do ano, uma média de 34 casos por hora. Segundo a secretária, a vacina “nos dá um alívio e um alento, porém não temos uma quantidade suficiente. Precisamos fazer nosso dever de casa, nossa parte”.

Lucilene aproveitou para pedir ajuda à população no combate aos focos do Aedes aegypti. “O cuidado e enfrentamento das arboviroses não se trata de um medicamento, de uma terapia, é um processo de mudança de comportamento. É o descarte do pneu, a plantinha ou outra coisa inocente dentro da residência que se torna um criadouro do mosquito.”

Publicidade

Veja alguns cuidados:

- Mantenha a caixa d’água bem fechada;

Publicidade

- Guarde pneus em locais cobertos;

- Limpe bem as calhas de casa;

- Amarre bem sacos de lixo e não acumule entulho;

- Esvazie garrafas PET, potes e vasos;

- Coloque areia nos vasos de planta; e

- Receba bem os agentes de saúde e de endemias. Eles fazem um trabalho fundamental no combate ao mosquito.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.