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Decisão de Gilmar Mendes não deve interferir na aprovação de Messias, diz relator

Ministro do STF determinou que apenas a PGR pode pedir impeachment de membros da Corte

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Relator Weverton Rocha acredita que decisão de Gilmar Mendes não afetará a aprovação de Jorge Messias ao STF.
  • Gilmar Mendes determinou que apenas a PGR pode pedir impeachment de ministros do STF.
  • Mudança nas regras de impeachment gerou críticas da oposição no Congresso Nacional.
  • Weverton vê potencial positivo na candidatura de Messias, que está em conversação com senadores.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Relator de indicação de Jorge Messias está otimista sobre votação Emanuelle Sena/Ascom AGU - Arquivo

O relator da indicação de Jorge Messias ao STF (Supremo Tribunal Federal), senador Weverton Rocha (PDT-MA), acredita que a decisão do ministro Gilmar Mendes desta quarta-feira (3) de mudar regras para o impeachment de integrantes da Corte não deve contaminar a campanha do advogado-geral da União no Senado.

Segundo ele, os assuntos não estão vinculados, mas há um “ambiente de mau humor na Casa”. “Eu vou fazer possível para não vincular [os dois temas]”, declarou.


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Weverton também disse que o cenário para a aprovação de Messias é desafiador, pois a indicação ocorreu em um ambiente político complicado, mas o senador está confiante.

“Eu vejo com muito otimismo que ele vai conseguir alcançar os números necessários. Porque ele está conversando individualmente com cada senador, com cada senadora Ele está levando seu currículo”, comentou.


O que decidiu Gilmar Mendes?

Mais cedo nesta quarta, Gilmar determinou que só a PGR (Procuradoria-Geral da República) pode solicitar o impeachment de ministros do STF.

O decano também afirmou que a abertura do processo pelo Senado deve ocorrer por dois terços dos votos, e não por maioria simples, como prevê a legislação atual. Segundo ele, esse trecho é inconstitucional.


A decisão repercutiu negativamente no Congresso Nacional. A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou e chamou de autoritária a decisão do ministro.

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