Defesa de Anderson Torres pede ao STF acesso a relatório da PF sobre mensagens no celular dele
Torres é investigado no inquérito dos atos do 8 de Janeiro; ao todo, o ex-secretário de Segurança do DF passou 117 dias na prisão
Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília
A defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres pediu ao Supremo Tribunal Federal acesso ao relatório da Polícia Federal que teria achado conteúdos supostamente golpistas no celular dele.
"A defesa não negligencia o fato de que, ao fornecer as senhas de acesso à nuvem do telefone celular, poderiam existir mensagens sobre segurança das urnas eletrônicas, recebidas de diversos remetentes ou grupos do WhatsApp. No entanto, reafirma o Peticionante, que nunca criou nem disseminou quaisquer mensagens de natureza antidemocrática nem tampouco compactua com este tipo de conduta", disse a defesa.
Torres faltou à apresentação semanal à Justiça, em 7 de agosto. O R7 apurou que o ex-ministro não foi porque teve que trocar uma medicação de uso contínuo. O ex-ministro alegou o fato à juíza do caso — que, segundo a defesa, acatou a versão. A falta aconteceu às vésperas do ex-secretário depor em comissões parlamentares de inquérito no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa do DF.
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Anderson Torres é investigado no inquérito que apura os atos do 8 de Janeiro. Ao todo, o ex-secretário de Segurança do DF passou 117 dias na prisão — de 14 de janeiro a 11 de maio, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a ele.