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Defesa de blogueiro condenado por tentativa de ataque à bomba no aeroporto do DF recorre de prisão

Wellington Macedo estava foragido no Paraguai e foi preso na quinta-feira; ele foi condenado a seis anos de pena

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília, e Vanessa Lima, da Record TV

Blogueiro foi preso no Paraguai
Blogueiro foi preso no Paraguai Blogueiro foi preso no Paraguai

A defesa do blogueiro Wellington Macedo, capturado nesta quinta-feira (14) pela Polícia Federal no Paraguai, entrou com uma apelação contra a prisão. Macedo foi condenado a seis anos por participar da tentativa de explodir uma bomba nos arredores do aeroporto internacional de Brasília, em dezembro de 2022. Ele estava foragido desde então e foi detido em uma operação conjunta com a polícia do Paraguai em Ciudad del Este.

Macedo tinha pedido refúgio ao governo do Paraguai e aguardava resposta. O blogueiro é um dos três acusados em denúncia aceita pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) por tentar explodir uma bomba instalada em um caminhão de combustível.

Ele e os outros dois réus, o empresário George Washington de Oliveira Souza e Alan Diego dos Santos, foram denunciados pelo crime de explosão, previsto no artigo 251 do Código Penal. A pena para o crime varia de três a seis anos de prisão.

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O juiz Osvaldo Tovani condenou Wellington Macedo por ter levado Alan até a proximidade do aeroporto de Brasília, onde a bomba chegou a ser colocada embaixo de um caminhão com combustível. 

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O recurso foi protocolado na 8ª Vara Criminal de Brasília. A justificativa é que o réu "discorda da sentença proferida", mas não há apresentação de argumentos no pedido, o que, segundo a defesa, só deve ser ser feita ao tribunal para onde for encaminhada a ação. 

O advogado Aécio Fernandes defende a tese de que Macedo não teve envolvimento direto com o planejamento do ataque à bomba e que não sabia da existência do artefato quando deu carona a Alan. 

"O Wellington nunca conheceu o George, viu o Alan pela primeira vez no acampamento quando ele pediu a carona. Por si só essas questões já destroem o suposto liame subjetivo [ligação entre os agentes do crime] que o Ministério Público diz que existiu", disse.

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