Defesa de Bolsonaro entrega à PF armas que ex-presidente ganhou de presente
Fuzil e pistola dados a Bolsonaro pelo governo dos Emirados Árabes Unidos foram entregues em Brasília
Brasília|Do R7, em Brasília

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou nesta sexta-feira (24) à Polícia Federal (PF) duas armas que o ex-chefe do Executivo recebeu de presente do governo dos Emirados Árabes. Dois advogados de Bolsonaro chegaram à sede da PF em Brasília por volta das 12h. A entrega dos armamentos foi determinada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nessa quarta-feira (22).
Segundo a PF, o fuzil da marca Caracal, modelo CAR 816, calibre 5,56 e uma pistola da mesma marca, modelo 1911, calibre 9x19mm serão periciados, acautelados e permanecerão à disposição do TCU.
Mais cedo, foi entregue à Caixa Econômica Federal um conjunto de joias composto por relógio, caneta, anel, abotoaduras e masbahaque (um tipo de rosário), que também foi um presente enviado a Bolsonaro.
A Polícia Federal recebeu nesta sexta-feira (24/3), após determinação do Tribunal de Contas da União, as armas presenteadas pelos Emirados Árabes Unidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
A Polícia Federal recebeu nesta sexta-feira (24/3), após determinação do Tribunal de Contas da União, as armas presenteadas pelos Emirados Árabes Unidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Outras joias que o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente ao país, avaliadas em R$ 16,5 milhões, ficaram retidas na Receita Federal. Um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes eram presentes do regime saudita para o então presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos.
Joias avaliadas em R$ 16,5 milhões e escultura dourada de um cavalo de aproximadamente 30 centímetros estão entre os objetos apreendidos pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos (SP), em outubro de 2021, com um assessor que trabalhou durante a ge...
Joias avaliadas em R$ 16,5 milhões e escultura dourada de um cavalo de aproximadamente 30 centímetros estão entre os objetos apreendidos pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos (SP), em outubro de 2021, com um assessor que trabalhou durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
As joias estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que viajou ao Oriente Médio em outubro de 2021.
O caso também é alvo de um pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) protocolado na Câmara dos Deputados em 8 de março. No requerimento, parlamentares argumentaram que é necessário investigar as denúncias da entrada irregular das joias no país. "As condutas incorrem no completo desrespeito aos princípios que regem a vida e os agentes públicos", diz o pedido.


























