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Defesa de Zambelli diz não ter tido acesso a parecer do MP italiano sobre extradição

Advogado critica AGU por ter divulgado informações sobre a situação da deputada antes de a defesa ter acesso ao documento

Brasília|Yumi Kuwano e Rute Moraes, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Advogado de Carla Zambelli afirma não ter acesso ao parecer do MP italiano sobre sua extradição.
  • Fábio Pagnozzi critica a AGU por divulgar informações antes da defesa se manifestar.
  • Zambelli está presa na Itália desde julho, após condenações no Brasil por processos diversos.
  • AGU trabalha na extradição, após a deputada ter deixado o Brasil após suas condenações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Carla Zambelli está presa na Itália desde julho
Carla Zambelli está presa na Itália desde julho Lula Marques/Agência Brasil/Arquivo

O advogado da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP), Fábio Pagnozzi, afirmou, na tarde desta quarta-feira (22), não ter tido acesso à documentação oficial que confirma o parecer favorável do Ministério Público da Itália à extradição da parlamentar, que está presa no país europeu.

Pagnozzi critica a AGU (Advocacia-Geral da União) por ter divulgado informações antes que a defesa pudesse tomar conhecimento da manifestação do MP, que teria sido entregue pouco antes do prazo final para acesso.


“Como essas documentações saíram de dentro de uma corte na Itália e chegaram em mãos da AGU, e a AGU publicou sem a defesa conseguir ao menos ver?”, questionou.

Segundo o advogado, esse vazamento de informações já ocorreu em outras ocasiões. Ele diz que a deputada sofre perseguição política.


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Relembre

Condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em dois processos, Carla Zambelli está presa cautelarmente em território italiano desde julho, por decisão da Corte de Apelação de Roma, que considerou haver grave risco de fuga.

Ela deixou o Brasil dias após ser condenada a de 10 anos de prisão no caso da invasão de sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto.


Desde então, a AGU atua no processo de extradição, representando o Estado brasileiro e buscando o cumprimento das decisões da Justiça do Brasil.

A outra condenação foi por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, definida no dia 22 de agosto de 2025. Zambelli foi julgada por perseguir um homem na rua, com arma em punho, na véspera do segundo turno das eleições de 2022.


A pena fixada foi de 5 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial semiaberto, além do pagamento de multa correspondente a 400 salários-mínimos, com correção monetária.

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