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Depoimentos de Mauro Cid à PF somam aproximadamente 33 horas; relembre os casos

Tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro já foi interrogado sete vezes em diferentes inquéritos

Brasília|Do R7, em Brasília


PF já ouviu tenente-coronel Mauro Cid sete vezes
PF já ouviu tenente-coronel Mauro Cid sete vezes Lula Marques/Agência Brasil - 11.07.2023

Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid ficou cerca de nove horas na sede da PF (Polícia Federal), em Brasília, para um novo depoimento nesta segunda-feira (11). Essa não foi a primeira vez que o tenente-coronel foi chamado para prestar esclarecimentos. Cid já foi interrogado pelos policiais federais sete vezes e chegou a fechar um acordo de delação premiada. O ex-integrante do governo Bolsonaro falou por aproximadamente 33 horas aos investigadores (veja relação abaixo).

Cid prestou esclarecimentos em diversos inquéritos, como o da suposta falsificação de cartões de vacina e o do caso da suposta venda ilegal de joias presidenciais.

Relembre depoimentos de Cid à PF

03/05/2023 - Não respondeu às perguntas.

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Relembre: Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid depõe à PF

• 18/05/2023 - Não respondeu às perguntas.

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Relembre: Cid deixa a PF após ficar em silêncio em depoimento sobre suposta fraude em cartão de vacina

• 30/06/2023 - Não respondeu às perguntas

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Relembre: Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, presta novo depoimento à PF

• 25/08/2023 - cerca de duas horas

Relembre: Mauro Cid presta novo depoimento à PF em investigação que apura invasão dos sistemas do CNJ

• 28/08/2023 - cerca de dez horas

Relembre: Mauro Cid deixa sede da Polícia Federal após novo depoimento

• 31/08/2023 - cerca de 12 horas

Relembre: Ao contrário de Bolsonaro e Michelle, Cid e pai respondem a questionamentos da PF

• 11/03/2024 - cerca de nove horas

Relembre: Mauro Cid confirma reunião entre Bolsonaro e comandantes das Forças Armadas sobre plano de golpe de Estado

Relembre os casos

Cartão de vacina e dados suspeitos

Em uma operação realizada em 3 de maio de 2023, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso por supostos dados falsos no cartão de vacinação do ex-presidente e da filha dele. Na ocasião, o tenente-coronel foi convocado para depor por duas vezes, em 3 e 8 de maio. Ele ficou calado todas as ocasiões.

• Invasão ao CNJ e "hacker da Vaza Jato"

Em agosto, o nome de Mauro Cid apareceu nas investigações da invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para a inserção de um documento falso, que pedia a prisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Ele compareceu ao prédio da PF duas vezes. Na primeira, em 25 de agosto, o sistema da corporação falhou e não registrou o depoimento. Ele retornou à sede em 28 de agosto, uma segunda-feira, para ser ouvido pela segunda vez.

Depoimento de 2024

No depoimento desta segunda-feira (11), Cid foi questionado sobre suposta tentativa de golpe de Estado, em meio às eleições de 2022.

O militar chegou ao local por volta das 15h e o depoimento adentrou a noite.

As declarações de Cid são consideradas peças-chave. Oobjetivo é cruzar as informações com o que foi dito por outros investigados, entre eles, o general Freire Gomes, um dos comandantes do Exército, que relacionou as minutas do golpe diretamente a Bolsonaro — algo nunca mencionado pelo tenente-coronel.

Saiba mais: Entenda como funciona um acordo de delação premiada, como o fechado por Mauro Cid

Mauro Cid não pode mentir e nem deixar de responder às perguntas, devido ao acordo de colaboração premiada.

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