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Ao contrário de Bolsonaro e Michelle, Cid e pai respondem a questionamentos da PF

Ex-presidente e esposa ficaram em silêncio no interrogatório; defesa diz que STF não é o foro para apuração dos crimes

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Sede da Polícia Federal no DF
Sede da Polícia Federal no DF Sede da Polícia Federal no DF

O advogado Frederick Wassef, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid e o pai dele, general Mauro Cesar Lourena Cid, depõem na Polícia Federal nesta quinta-feira (31), no caso da venda ilegal de joias dadas à Presidência da República. Diferentemente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da esposa, Michelle, que ficaram em silêncio, os três investigados responderam às perguntas da corporação. 

A defesa de Bolsonaro e Michelle alega que o STF não é o foro competente para a apuração desses crimes. O advogado Fabio Wajngarten e o coronel Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro, também ficaram em silêncio no interrogatório da PF.

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Em agosto, a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em uma operação de combate a crimes de peculato e lavagem de dinheiro ligados ao caso das joias recebidas pelo ex-presidente. O general Mauro César Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, foi um dos alvos da operação.

Eles são suspeitos de vender joias e presentes oficiais recebidos pelo ex-presidente. De acordo com a PF, eles teriam utilizado "a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues em missões oficiais por autoridades estrangeiras a representantes do Estado, por meio da venda desses itens no exterior".

A PF afirma ainda que as quantias obtidas com essas operações "ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, a localização e a propriedade dos valores". A Polícia Federal não informou o valor que os suspeitos teriam obtido com a venda das joias e dos presentes.

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