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Depois da bancada no Congresso, dez distritais pedem retorno do governador Ibaneis Rocha ao cargo

Chefe do Executivo do DF foi afastado após falhas na segurança durante os atos de vandalismo nos Três Poderes em 8 de janeiro

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na casa de Ibaneis Rocha
Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na casa de Ibaneis Rocha Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na casa de Ibaneis Rocha

Dez dos 24 deputados distritais assinaram, nesta terça-feira (7), uma nota endereçada ao Supremo Tribunal Federal pedindo o retorno antecipado do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), ao cargo. Ibaneis foi afastado por 90 dias por suspeita de omissão no caso da invasão e depredação às sedes dos Três Poderes. No texto, os parlamentares destacam que o governador foi reeleito em primeiro turno e que não há nenhum motivo para que o afastamento seja mantido. O documento ainda está recebendo assinaturas.

O deputado Joaquim Roriz Neto (PL) leu a nota no plenário. "Conhecemos o relatório proferido pelo interventor federal [Ricardo Cappelli], temos acompanhado as investigações e apurações realizadas pelo Supremo Tribunal Federal, Ministério Público Federal e Polícia Federal, nenhuma das conclusões já publicadas indicou qualquer fato que comprometesse o Chefe do Executivo local."

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"É importante deixar claro todo nosso repúdio e reprovação aos atos de vandalismo e ataques a nossa democracia. Estamos acompanhando de perto todo o processo de individualização, identificação e punição aos envolvidos. Brasília e seus representantes não aceitam e não vão aceitar ataques à democracia e ao patrimônio público", encerrou o parlamentar.

Gesto político

O pedido seguiu o de integrantes da bancada do Distrito Federal no Congresso Nacional, que divulgaram nota, na manhã desta quarta, também pedindo o retorno de Ibaneis ao cargo. No grupo, somente Reginaldo Veras (PV) e Érika Kokay (PT) votaram contra o documento. Atualmente, o Buriti está sendo chefiado pela vice-governadora eleita Celina Leão (PP).

Tanto na nota da CLDF quanto na do Congresso, parlamentares argumentam que não há provas do envolvimento de Ibaneis nos atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro. Ibaneis está afastado do cargo desde 9 de janeiro por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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