Depois de morte na Papuda, Moraes soltou ao menos 11 envolvidos no 8 de Janeiro
No mesmo dia em que Cleriston Cunha morreu, no último dia 20, o ministro do STF requisitou informações detalhadas sobre o caso
Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília
Após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, um dos presos provisórios em razão dos atos extremistas do 8 de Janeiro, na Penitenciária da Papuda, em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar pelo menos 11 réus. Todos eles tiveram pareceres favoráveis da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela revogação das prisões preventivas.
Os réus estão proibidos de se ausentar das comarcas onde moram, têm que ficar em casa à noite, usar tornozeleira eletrônica 24 horas por dia e entregar o passaporte. Além disso, tiveram suspensos documentos de porte de arma de fogo.
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No mesmo dia da morte de Cleriston Cunha, em 20 de novembro, em decorrência de mal súbito durante um banho de sol, Moraes requisitou informações detalhadas sobre o caso. O ministro requisitou também cópia do prontuário e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia.
O R7 teve acesso a um parecer da PGR, do dia 1º de setembro, em que foi recomendada a liberdade provisória do réu por ter adquirido comorbidades pós-Covid-19.
Os réus são acusados de cinco crimes:
• abolição violenta do Estado democrático de Direito;
• associação criminosa armada;
• dano qualificado;
• deterioração de patrimônio tombado; e
• tentativa de golpe de Estado.