Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Moraes pede informações e relatório médico sobre morte de preso do 8/1 na Papuda

A Procuradoria-Geral da República recomendou em setembro a liberdade provisória dele por causa de comorbidades pós-Covid-19

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Moraes requisitou informações sobre morte de detento
Moraes requisitou informações sobre morte de detento

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, requisitou nesta segunda-feira (20) informações detalhadas da morte de Cleriston Pereira da Cunha, um dos presos provisórios por causa das manifestações do 8 de Janeiro. O homem morreu em decorrência de mal súbito durante um banho de sol na penitenciária da Papuda, em Brasília. Moraes requisitou também cópia do prontuário e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, Cunha faleceu nesta segunda-feira (20). Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape), ele estava no pátio quando passou mal, por volta das 10h. O Corpo de Bombeiros foi acionado, e duas viaturas entraram na unidade prisional às 10h18 para prestar socorro a Cunha. As equipes tentaram a reanimação cardiorrespiratória, sem sucesso. A morte de Cunha foi declarada às 10h58.

Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp

Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp


Compartilhe esta notícia pelo Telegram

Assine a newsletter R7 em Ponto


Cunha tinha 46 anos, morava no DF e estava preso preventivamente desde o dia 8 de janeiro. A família foi notificada da morte, e o corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML). A Polícia Civil afirma que houve perícia no local.

O R7 teve acesso a um parecer da Procuradoria-Geral da República, do dia 1º de setembro, em que foi recomendada a liberdade provisória do réu por ter adquirido comorbidades pós-Covid-19.


Desde a prisão, Cunha vinha recebendo acompanhamento médico regularmente na penitenciária.

Segundo a defesa de Cunha, ele teria se sentido mal durante toda a noite, mas não recebeu atendimento dos responsáveis. O advogado da família acusa os agentes de plantão de omissão e afirma que vai fazer um boletim de ocorrência.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do DF afirma que Cunha era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde localizada na própria unidade prisional desde a entrada na unidade, em 9 de janeiro. "Hoje, esta mesma equipe de saúde realizou manobras de reanimação assim que constatado o mal súbito até a chegada da equipe do Samu e Bombeiros, que foram imediatamente acionados", afirmou a secretaria.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.