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Depois de quatro dias foragida, policial stalker se apresenta no presídio feminino do DF

Rafaela Ferreira era considerada foragida, pois não havia retornado ao presídio depois de um novo mandado de internação

Brasília|Gabrielle Vieira, do R7, e Pedro Canguçu, da Record TV, em Brasília

A policial civil Rafaela Luciane Motta Ferreira era considerada foragida
A policial civil Rafaela Luciane Motta Ferreira era considerada foragida A policial civil Rafaela Luciane Motta Ferreira era considerada foragida

Depois de quatro dias foragida, Rafaela Luciane Motta Ferreira — que ficou conhecida como 'policial stalker' — se apresentou, na tarde de terça-feira (15), no presídio feminino do Distrito Federal, localizado no Gama. Ela era considerada foragida por não ter retornado ao presídio depois de um novo mandado de internação. Rafaela foi solta na quinta-feira (10), mas teve o mandado de internação expedido novamente na sexta (11).

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Rafaela estava acompanhada do advogado e se apresentou espontaneamente. Ela é acusada de perseguir pessoas com quem se relacionava, o que configura crime de stalking. Tal crime é definido como perseguição reiterada, por qualquer meio, como a internet, que ameace a integridade física e psicológica de alguém e interfira na liberdade e na privacidade da vítima.

A defesa de Rafaela afirma que ela está em uma ala para tratamento psiquiátrico e pede que a policial tenha saídas terapêuticas, para atendimento ambulatorial em uma clínica particular. A Justiça analisa o pedido.

Ainda de acordo com o advogado de Rafaela, a policial foi solta e teve prisão decretada novamente em razão de processos que tramitam em segredo de justiça. Segundo ele, ela ficou incomunicável nos últimos dias.

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Rafaela ficou nacionalmente conhecida depois de ser presa, em agosto de 2021, pelo crime de stalking contra o ex-namorado, o personal trainer Gustavo Rodrigues da Silva. Três meses depois, ela voltou a ser notícia ao tentar esfaquear Gustavo e furar os pneus do carro dele. Ela responde a um processo administrativo disciplinar, além de ser alvo de outras investigações na Corregedoria-Geral da Polícia Civil.

“A gente descobriu que ela havia posto um rastreador no veículo do ex-namorado e acompanhava toda a movimentação dele. Ela usava disfarces, perucas e vários veículos locados para esse fim”, explicou o corregedor da Polícia Civil do Distrito Federal, Adval Matos Cardoso.

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A polícia encontrou uma carta no apartamento de Rafaela com ameaças a ex-namorados e uma lista de ações contra Gustavo. Ela enumerava as intimidações prioritárias. A primeira delas era o cachorro do personal. A cadela, da raça border collie, desapareceu um dia após uma briga entre o casal.

“Eu não imaginava que a mulher [Rafaela] poderia fazer algum mal, ela já conhecia minha cachorra fazia uns três meses e chegou a dizer que criavam border collies na fazenda do pai dela”, disse Gustavo em entrevista ao Domingo Espetacular, em dezembro do ano passado.

Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu que a policial deveria ser internada em um hospital para tratamento por pelo menos um ano, além de pagar dez salários mínimos à vítima por danos morais.

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