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Deputados citam violência como maior problema do país e apoio dividido à PEC da Segurança

Pesquisa com 167 parlamentares da Câmara dos Deputados indica preocupação predominante com criminalidade

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Pesquisa com 167 deputados revela que 43% consideram a violência o maior problema do Brasil.
  • Divisão sobre a PEC da Segurança Pública: 49% apoiam e 39% são contra a proposta do governo.
  • 52% dos parlamentares acreditam que a PEC pode avançar nesta legislatura.
  • Ambiente político mostra incertezas, com 39% dos deputados não vendo condições para votação da proposta.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Segundo pesquisa, 49% dos deputados apoiam a PEC da Segurança Pública Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - 10.12.2025

A nova rodada da pesquisa O Que Pensam os Deputados Federais, produzida por Genial Investimentos e Quaest, oferece um retrato detalhado das prioridades políticas no Congresso.

O estudo ouviu 167 deputados federais, amostra equivalente a 33% da Câmara, selecionada por região e posicionamento ideológico dos partidos, com base no projeto Brazilian Legislative Surveys.


Entre os resultados, a pesquisa registra violência como principal problema do país para 43% dos parlamentares. Em seguida aparecem economia (14%), problemas sociais (11%), corrupção (10%) e saúde (3%). Outros temas somam 19% das respostas.

O peso da criminalidade no diagnóstico dos deputados revela ambiente político dominado por cobranças por respostas rápidas e por disputas em torno da condução da segurança pública.


Não à toa, a pesquisa também aborda posições sobre a PEC da Segurança Pública, proposta enviada pelo governo para integrar e centralizar ações na área.

Entre os entrevistados, 49% declaram apoio à PEC, enquanto 39% se colocam contra. Um grupo de 12% não soube ou não respondeu. O resultado expõe divisão relevante dentro da Câmara, com impacto direto na movimentação de líderes partidários.


Votação até o fim de 2026

Outro ponto investigado envolve a possibilidade de votação da PEC ainda nesta legislatura.

Para 52% dos deputados, o texto deve avançar; 39% não enxergam condições políticas para isso; e 9% preferiram não indicar posição. As respostas sugerem incertezas no ambiente interno, apesar da percepção de parte expressiva do colegiado sobre chances de deliberação.


A margem de erro estimada alcança 7 pontos percentuais, calculada por meio de 10 mil sorteios de subamostras pelo método bootstrap. As entrevistas ocorreram entre 29 de outubro e 11 de dezembro.

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