DF investiga casos de hepatite misteriosa e varíola do macaco
No caso da hepatite, a paciente é uma criança de menos de 9 anos; no caso da varíola do macaco, trata-se de um homem adulto
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga um caso suspeito de varíola do macaco em um homem adulto e um de hepatite misteriosa em uma criança. A pasta afirmou que notificou o Ministério da Saúde sobre os dois pacientes.
No caso da varíola do macaco, o paciente é um homem com idade entre 20 e 29 anos. Já o paciente com hepatite tem entre 5 e 9 anos. Segundo a secretaria, a criança está em bom estado de saúde e conta com acompanhamento ambulatorial.
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Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o Distrito Federal está preparado para lidar com a situação que envolve as duas doenças. “A Secretaria de Saúde segue atenta e monitorando os casos, até que saiam os resultados laboratoriais”, afirma a nota.
“Assim que os primeiros casos foram registrados no Brasil, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do DF emitiu um alerta epidemiológico às unidades da atenção primária e hospitalares das redes pública e privada”, explicou a secretaria.
O Ministério da Saúde confirmou, na última sexta-feira (17), o sétimo caso de varíola do macaco no Brasil. Trata-se de uma doença viral rara. A transmissão acontece pelo contato com objetos e tecidos de um infectado que tenha desenvolvido lesões na pele.
Os sintomas da doença são febre, dor de cabeça, linfonodos inchados, calafrios, cansaço ou dores musculares e nas costas. As lesões na pele começam a aparecer de um a três dias após o início dos sintomas.
Hepatite misteriosa
Estudos mostram que a hepatite aguda infantil de origem desconhecida pode estar ligada à contaminação de crianças pela Ômicron, variante da Covid-19. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, três em cada quatro crianças afetadas têm menos de 5 anos.
Há, ainda, a suspeita de que a doença seria provocada pela transmissão de outro adenovírus que não o da Covid. Em alguns casos, as crianças tiveram que passar por um transplante de fígado.