O Distrito Federal ultrapassou a marca dos 100 mil casos de dengue e registra 55 mortes desde o início de 2024. Foram quase 20 mil casos em uma semana e outras 82 mortes estão sendo investigadas. Dados do boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (26) apontam que o número de casos (100.558) está 1.449% maior que o mesmo período do último ano. A faixa etária com mais mortes causadas pela dengue é de idosos de 60 a 69 anos (12) e 70 a 79 (10). A maioria das mortes foi de homens (54%) e a região administrativa com mais óbitos é Ceilândia, com 10 registros. Ceilândia também segue com o maior número absoluto de casos, com 17.477, seguido de Taguatinga (5.329) e Sol Nascente/Por do Sol (5.042). Entretanto, Brazlândia é a RA com maior taxa de incidência da doença, com 3.683 casos a cada 100 mil habitantes. Jovens de 20 a 29 anos são o grupo de maior número de casos doença, com 18% de registros e taxa de incidência de 3.528 casos por 100 mil habitantes. Idosos de 70 a 79 anos possuem a segunda maior taxa, com 3.497. A faixa etária com menos incidência é a de crianças de 1 a 4 anos, com 1.518. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal vacinou 22,4 mil crianças contra a dengue em menos de um mês. A imunização no Brasil começou pelo DF em 9 de fevereiro para crianças de 10 a 11 anos que não tenham contraído dengue nos últimos seis meses e nem tenham sintomas suspeitos da doença. A vacina também é restrita a pacientes com baixa imunidade ou com alergia a outros imunizantes. As regiões com o maior número de vacinados no DF são Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires, com total de 4,5 mil doses aplicadas. A vacina é administrada em duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas (confira os endereços de vacinação). Para receber o imunizante, é necessário que a criança estava acompanhada do pai ou responsável e leve documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação.
