O Distrito Federal registrou, na noite deste domingo (31), o 34º feminicídio do ano. Jaqueline Reis, de 29 anos, foi esfaqueada pelo ex-namorado em Planaltina quando saiu de casa para visitar um familiar. O crime aconteceu por volta de 21h, e o motivo do ataque seria o fim do relacionamento do casal. O responsável, que estava em uma bicicleta no momento do crime, está foragido. Segundo informações da família, o ex-namorado de Jaqueline a abordou na rua e teria esfaqueado a vítima em três lugares. Ele também tentou atingir o pai de Jaqueline, mas ele se esquivou dos golpes. Os familiares gritaram por socorro, e uma moradora que passava pelo local em um carro de aplicativo parou para ajudar. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu Whatsapp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Jaqueline foi levada ao Hospital de Planaltina no carro de transporte, mas não resistiu e morreu ainda no dia 31. A família da vítima conta que ela já tinha sido agredida pelo ex-namorado antes e que ele teria tentado matá-la com uma machadinha. Eles mantiveram um relacionamento por nove meses." gallery_id="64e89c7b4b495533990042f7" url_iframe_gallery="noticias.r7.com/brasilia/df-registra-34-feminicidio-de-2023-no-ultimo-dia-do-ano-01012024"] Segundo familiares de Jaqueline, ela teria recebido um áudio supostamente do pai do ex-namorado, que a alertava para se esconder. "Sai fora, se esconde, vai pra algum canto. Não fique aí não, que ele vai te procurar", diz o aúdio. O crime é investigado pela 16ª Delegacia de Polícia, de Planaltina Em vigor desde 2015, a Lei do Feminicídio qualifica esse tipo de crime quando o homicídio de mulheres ocorre pela condição de gênero. A legislação considera feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. A nova legislação alterou o Código Penal e estabeleceu o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. Também modificou a Lei de Crimes Hediondos, para incluir o feminicídio na lista. Com o crime contra Jaqueline Reis, 2023 termina como o ano em que houve mais registros do crime desde 2015, com 34 casos. O segundo período com o maior número foi 2019, com 28 casos.