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Dino diz que imagens do Palácio da Justiça em 8 de janeiro foram apagadas por 'problema contratual'

Segundo o ministro, o secretário-executivo, Ricardo Cappelli, está 'há pelo menos uma semana' tentando recuperar os arquivos

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Ministro confirma que imagens foram apagadas
Ministro confirma que imagens foram apagadas Ministro confirma que imagens foram apagadas

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, está "há pelo menos uma semana" tentando recuperar as imagens captadas pelas câmeras de segurança em 8 de janeiro que foram apagadas. O ministro disse ainda que seria "absolutamente falso” que existam poucas imagens dos atos extremistas. 

Fontes na Polícia Federal revelaram nesta terça-feira (29) à Record TV que as imagens de câmeras de segurança que registravam as laterais, a parte de trás e o lado de dentro do ministério em 8 de janeiro foram apagadas. 

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Segundo Dino, as imagens teriam sido apagadas por um "problema contratual” e a empresa responsável não é obrigada a manter as imagens depois de um tempo determinado. "Agora, essas imagens vão mudar a realidade dos fatos? Não, não vão. Não vão aparecer infiltrados e não vai aparecer a prova desse terraplanismo que eles inventaram", disse o ministro.

De acordo com fontes da Polícia Federal, o ministério informou que não há necessidade de armazenar essas imagens, já que não houve ataque ao interior do edifício. Apenas as imagens de duas câmeras do alto do Palácio da Justiça, viradas para a Esplanada, foram preservadas.

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As gravações — que foram solicitadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) por membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro — tinham sido pedidas diretamente ao Ministério da Justiça. No entanto, na época, Dino disse que só poderia fornecer o material com a autorização do STF. O argumento foi que o compartilhamento, ainda que sigiloso, poderia comprometer o andamento das investigações em curso.

Flávio Dino ainda comentou a atuação da Força Nacional no dia dos atos extremistas. "É mentira, a Força Nacional atuou. Agora, atuou nos termos da lei. Ela estava cumprindo o que foi pactuado no dia 7", disse.

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