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DPU defende rejeição de denúncia da PGR contra Eduardo Bolsonaro

No âmbito do inquérito sobre o tarifaço dos EUA contra o Brasil, Defensoria fala em ‘exercício legítimo da liberdade de expressão’

Brasília|Da Agência Brasil

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A DPU pediu ao STF a rejeição da denúncia da PGR contra Eduardo Bolsonaro.
  • A defesa argumenta que as manifestações do deputado são exercício legítimo da liberdade de expressão.
  • As sanções mencionadas foram aplicadas pelos EUA, não por Eduardo Bolsonaro.
  • O deputado não voltou ao Brasil desde fevereiro e pode ser cassado por faltas nas sessões da Câmara.

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Eduardo Bolsonaro deixou o Brasil em fevereiro e pediu licença de 120 dias, que terminou em julho Mário Agra/Câmara dos Deputados - 11.06.2024

A DPU (Defensoria Pública da União) enviou nesta sexta-feira (31) ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de rejeição da denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no inquérito sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil.

A manifestação foi enviada à Corte após o ministro Alexandre de Moraes determinar que a Defensoria assuma a defesa do deputado. Ele nos Estados Unidos e não constituiu advogado para se defender das acusações.


Para a DPU, a acusação contra o deputado se baseia em manifestações públicas e constituem “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.

“As sanções econômicas mencionadas na denúncia foram aplicadas pelo governo dos Estados Unidos, não pelo denunciado. Atos de governo estrangeiro são expressão de soberania nacional e não decorrem de determinação de parlamentar brasileiro”, argumentou a Defensoria.


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O deputado é acusado de fomentar as sanções comerciais do governo do presidente norte-americano, Donald Trump, contra as exportações brasileiras, a aplicação da Lei Magnitsky e a suspensão de vistos dos ministros do STF e integrantes do governo federal.

Eduardo Bolsonaro deixou o Brasil em fevereiro deste ano e solicitou licença do mandato de 120 dias, que terminou no dia 20 de julho. Por não comparecer às sessões da Câmara, ele poderá ser cassado por faltas.

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