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Em CPMI, Lupi nega ter participado de irregularidades à frente do INSS

Ex-ministro afirmou ainda não ter qualquer condenação no Poder Judiciário

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ex-ministro Carlos Lupi nega irregularidades durante sua gestão no INSS.
  • Declarou não ter condenações e afirmou que nunca desviou recursos públicos.
  • Menciona ter despachado demandas recebidas de associações ligadas ao INSS para as autoridades competentes.
  • Foi convocado pela CPMI para esclarecer informações sobre desvios nos pagamentos de aposentados e pensionistas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ex-ministro ainda disse que jamais fez nomeações por indicação de terceiros Jefferson Rudy/Agência Senado - 8/09/2025

Em depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) nesta segunda-feira (8), o ex-ministro da Previdência Social Carlos Lupi afirmou que nunca desviou recursos públicos na vida dele.

“Não tenho qualquer condenação do Poder Judiciário. Desvios, eu nunca fiz na minha vida. Não acobertei nada ou fui conivente. Espero que todos os servidores do INSS que foram coniventes com as fraudes sejam presos. Estou neste colegiado como colaborador, fui convidado e não convocado”, disse Lupi ao colegiado.


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No início do depoimento, o ex-ministro falou sobre o período em que esteve à frente da pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele explicou que, em março de 2023, as associações ligadas ao instituto encaminharam a ele diversas demandas. Tais entidades são investigadas por realizarem descontos indevidos nos pagamentos de aposentados e pensionistas.


“Como eu fiz em tudo o que eu recebi sobre o INSS, despachei imediatamente para a presidência da instituição, para a autarquia independente, autônoma, o Instituto Nacional da Seguridade Social, para as providências cabíveis”, contou.

Ele ainda afirmou que nunca nomeou, em sua gestão, algum nome por indicação de terceiros. Ao ser questionado sobre Agroaldo Portal, ex-secretário da Previdência, que encontrou-se com o chamado “careca do INSS”, disse que indicou ele ao posto com o referendo do PDT, partido ao qual é filiado.


O “careca do INSS”, segundo as investigações, seria um dos operadores financeiros do esquema criminoso. Lupi explicou que não teve conhecimento do encontro entre os dois quando estava à frente do ministério, mas que ficou sabendo posteriormente pela imprensa.

Ministro foi convidado

O ex-ministro foi alvo de convite na CPMI, para falar enquanto testemunha. Ele esteve à frente do ministério entre janeiro de 2023 e maio de 2025, quando se demitiu do cargo após a Polícia Federal deflagrar a Operação Sem Desconto, que revelou o escândalo de desvios nos pagamentos de aposentados e pensionistas do INSS.


O autor do requerimento de convite foi o relator da comissão, deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL). No documento, ele alega que Lupi “detém informações imprescindíveis” para ajudar no esclarecimento do escândalo.

Principalmente com relação às medidas políticas e administrativas adotadas, ou não, por ele. A ideia, conforme Gaspar, é “compreender as falhas sistêmicas que permitiram a ocorrência e a perpetuação dos descontos indevidos”.

Perguntas e Respostas

O que Carlos Lupi afirmou em seu depoimento à CPMI do INSS?

No depoimento à CPMI do INSS, Carlos Lupi negou ter desviado recursos públicos e afirmou que não possui condenações no Poder Judiciário. Ele expressou que nunca foi conivente com fraudes e espera que os servidores do INSS envolvidos sejam punidos.

Qual foi a posição de Lupi sobre as demandas recebidas durante sua gestão?

Lupi mencionou que, em março de 2023, recebeu diversas demandas de associações ligadas ao INSS, que estão sendo investigadas por descontos indevidos nos pagamentos de aposentados e pensionistas. Ele afirmou que despachou essas demandas imediatamente para a presidência do INSS para as devidas providências.

Como Lupi se posicionou em relação às nomeações durante sua gestão?

O ex-ministro declarou que nunca nomeou pessoas por indicação de terceiros. Ao ser questionado sobre Agroaldo Portal, que se encontrou com um dos operadores financeiros do esquema, Lupi explicou que indicou Portal com o referendo do seu partido, o PDT, e que não tinha conhecimento do encontro durante sua gestão.

Qual foi o contexto da convocação de Lupi na CPMI?

Lupi foi convidado a depor na CPMI como testemunha, tendo exercido o cargo de ministro entre janeiro de 2023 e maio de 2025. Sua saída ocorreu após a deflagração da Operação Sem Desconto, que revelou desvios nos pagamentos do INSS. O convite foi solicitado pelo relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, que acredita que Lupi possui informações essenciais para esclarecer o escândalo.

Qual é o objetivo da CPMI em relação ao depoimento de Lupi?

A CPMI busca entender as falhas sistêmicas que permitiram a ocorrência de descontos indevidos e as medidas políticas e administrativas adotadas por Lupi durante sua gestão.

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