Brasília Em reunião com Lula, presidente do Irã diz querer ampliar relações comerciais com Brasil

Em reunião com Lula, presidente do Irã diz querer ampliar relações comerciais com Brasil

Encontro ocorreu após o anúncio da ampliação do Brics nesta quinta-feira na África do Sul

  • Brasília | Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Lula ao lado do presidente do Irã, Ebrahim Raisi

Lula ao lado do presidente do Irã, Ebrahim Raisi

Ricardo Stuckert/PR

Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, afirmou nesta quinta-feira (24) que deseja ampliar as relações comerciais entre os dois países. O encontro ocorreu após o anúncio da entrada do Irã na ampliação do Brics  — grupo originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.

Com a expansão do bloco, a nova formação vai contar com Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Os líderes também anunciaram que um grupo de trabalho vai ser criado para estudar a adoção de uma moeda de referência do Brics.

Durante a reunião, Lula ainda relembrou que o Irã foi um dos maiores importadores de produtos brasileiros no Oriente Médio em 2022. O presidente iraniano ainda comentou sobre os avanços do país na produção de equipamentos médicos e nas áreas de ciência e indústria, devido às sanções impostas por países do ocidente.

Nova formação

A adesão dos novos países foi oficializada na Declaração de Joanesburgo, assinada pelos atuais membros. Na nova formação, o grupo será responsável por 36% do PIB global em paridade de poder de compra e representará 46% da população mundial. "O Brics continuará aberto a novos candidatos, e, para isso, aprovamos também critérios e procedimentos para futuras adesões", ressaltou Lula.

Leia mais: Pedidos para expansão do Brics mostram ‘relevância crescente’ do bloco, diz Lula

Nas redes sociais, Lula ainda afirmou que o bloco “continuará sendo força motriz de uma ordem mundial mais justa e ator indispensável na promoção da paz, do multilateralismo e na defesa do direito internacional”.

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