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Embaixada do Brasil em Moscou pede que brasileiros evitem aglomerações por causa de rebelião

O grupo paramilitar Wagner se insurgiu contra o comando militar russo neste sábado (24)

Brasília|Do R7

Praça Vermelha, em Moscou, está fechada
Praça Vermelha, em Moscou, está fechada Praça Vermelha, em Moscou, está fechada

Depois das ações do grupo paramilitar russo Wagner neste sábado (24), a embaixada do Brasil em Moscou, a capital da Rússia, emitiu um comunicado aos brasileiros que estão no país. Por meio do plantão consular, o documento pediu que sejam evitadas "aglomerações públicas e deslocamentos desnecessários".

O texto destaca também que a representação brasileira no país "acompanha atentamente os recentes acontecimentos na Rússia e pede que seus nacionais sigam as orientações e medidas de segurança difundidas pelas autoridades locais por meios oficiais".

A agência estatal russa confirmou que mercenários do grupo paramilitar Wagner estão em Rostov, cidade próxima à fronteira com a Ucrânia. Os soldados cercaram o quartel-general militar da cidade. O líder do grupo paramilitar, Yevgeny Prigozhin, anunciou na tarde deste sábado que seus homens, que se dirigiam a Moscou a partir do sudoeste da Rússia, retornaram aos acampamentos, para evitar um banho de sangue.

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O prefeito de Moscou, Serguei Sobyanin, havia anunciado mais cedo que "medidas antiterroristas" foram adotadas na capital depois que o líder do grupo se rebelou contra o comando militar russo. As autoridades dos oblasts (estados federais) de Rostov e Lipetsk também anunciaram medidas adicionais de segurança.

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Vídeos que circulam na internet na Rússia mostram homens armados cercando prédios administrativos na cidade de Rostov, no sul do país, com tanques mobilizados no centro. O líder do grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, afirmara anteriormente que suas tropas haviam ingressado no território russo pelo oblast de Rostov.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu punir a "traição" do líder do grupo paramilitar Wagner, cuja rebelião contra o comando militar de Moscou representa uma "ameaça mortal" e o risco de uma "guerra civil" para o país, em pleno conflito com a Ucrânia.

Vestindo terno e gravata pretos, com semblante sério e tom solene, o presidente russo se referiu, sem nomeá-lo explicitamente, ao homem que o desafia, Yevgeni Prigozhin. "É uma punhalada pelas costas para o nosso país e o nosso povo", disse Putin em seu discurso à nação.

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