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'Esse STF não se verga, não se destrói e não se fecha', diz Cármen

Magistrada destacou que a Corte não vai recuar diante de ameaças antidemocráticas

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia
A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta quinta-feira (9), que a Corte não se fechará e não será atingida por pedidos antidemocráticos. As declarações ocorreram em uma homenagem prestada pela magistrada ao ministro Luiz Fux, que, na sexta-feira (10), completa um ano na presidência do Tribunal.

"Somos um tribunal. Nenhum juiz atingido é atingido isoladamente. Qualquer afronta atinge a todos. Esse STF não se verga, não se destrói, não se fecha, porque ele é a projeção da Justiça", declarou Carmen Lúcia. Ela parabenizou Fux pela condução dos trabalhos no Judiciário e disse que não se pode dizer que o país vive momentos de "calmaria".

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"Tempestade não é pra timoneiro fraco, senhor presidente", completou a magistrada. O Supremo passa por crise em meio a protestos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro contra o Tribunal.

No entanto, o clima de tensão diminuiu após Bolsonaro publicar uma nota ressaltando a necessidade de harmonia entre os Poderes. As declarações da ministra Cármen ocorreram ao final da sessão que discutiu o marco temporal das terras indígenas. O tema será retomado na próxima quarta-feira (15).

Apenas o relator, ministro Edson Fachin, apresentou seu voto até o momento. Ele se manifestou contrário à confirmação de um marco temporal para delimitar as demarcações.

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