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R7 Brasília

‘Estrago está feito, é isso que vamos tentar corrigir’, diz Tereza Cristina sobre Carrefour

PL da Câmara que trata sobre reciprocidade econômica em acordos internacionais será incorporado ao texto do Senado

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Projeto da Câmara deve ser votado este ano Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil - Arquivo

A senadora e ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina (PP-MS) afirmou nesta terça-feira (26) que “o estrago está feito, e é isso que vamos tentar corrigir” sobre a suspensão de compra de carne dos países do Mercosul pelo Carrefour. Um projeto que trata sobre reciprocidade econômica em acordos internacionais está sendo discutido na Câmara e deve seguir para o Senado.

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Um pedido de urgência foi protocolado nesta terça no projeto que visa proibir o governo federal de fechar acordos comerciais com outros países sem que existam medidas de proteção mútuas. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os líderes vão se reunir para ajustar a votação da urgência ainda nesta semana.

A senadora relata que há um acordo de que o projeto da Câmara seja aprovado e então apensado a um projeto semelhante que tramita no Senado. “É um projeto complexo. Nós estamos trabalhando nele há mais de um ano para poder resolver, e não é só sobre Europa. O projeto de reciprocidade é para todos os países com quem o Brasil mantém relações comerciais, então ele precisa ser muito bem avaliado e ser votado com tranquilidade”, explica.

Sobre que a retratação apresentada pelo Carrefour, Cristina afirma que a resposta foi “muito protocolar para o tamanho do estrago da imagem que se fez sobre os produtos brasileiros”.


“Nós não podemos ter o nosso produto colocado em cheque, a sua qualidade, a sua integridade, já que nós temos protocolos muito rígidos internacionais e que nós cumprimos todos eles”, completa.

A expectativa é que o projeto seja votado na Câmara ainda este ano, mas com a proximidade do recesso parlamentar, é provável que a votação fique para o começo de 2025.

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