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Ex-ministro defende anistia e diz que STF não tinha competência para julgar Bolsonaro

Marco Aurélio Mello afirmou que não cabe ao Supremo julgar processo que envolva um ex-presidente da República

Brasília|Do R7, com Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Marco Aurélio Mello, ex-ministro do STF, afirma que a corte não tinha competência para julgar Jair Bolsonaro.
  • O ex-presidente e sete aliados foram condenados por tentativa de golpe após as eleições de 2022.
  • Mello defende a concessão de anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023, considerando-a um ato soberano do Congresso.
  • Seu posicionamento contrasta com o da maioria dos ministros do STF, que rejeitam a anistia.

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Ministro Marco Aurélio Mello, durante a segunda parte da sessão de hoje (23) para julgamento sobre a validade da prisão em segunda instância do Supremo Tribunal Federal (STF).
Marco Aurélio Mello diz que anistia é ato soberano do Congresso Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - 23.10.2019

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello disse nesta sexta-feira (12) que a corte não tinha competência para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Nessa quinta-feira (11), Bolsonaro e os demais foram condenados pela trama golpista. Em consonância com o voto do ministro Luiz Fux, que defendeu a absolvição dos envolvidos no caso, Marco Aurélio declarou compartilhar do mesmo posicionamento.


“A competência do Supremo é o que está na Constituição Federal de forma exaustiva e não exemplificativa e mais nada. Supremo não é competente, como eu venho batendo nessa tecla, para julgar processo-crime que envolva cidadãos comuns ou ex-presidente da República”, disse o ex-ministro durante entrevista ao Uol.

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Anteriormente, em entrevista ao portal Terra, Marco Aurélio defendeu a concessão de anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. “Anistia é ato soberano do Congresso Nacional. É virada de página. Implica pacificação”, afirmou ele na quarta-feira (10).


O posicionamento de Marco Aurélio contrasta com a maioria dos ministros da Primeira Turma do STF, principalmente com o relator, Alexandre de Moraes, que defendeu a soberania brasileira e rejeitou qualquer possibilidade de anistia.

“Impunidade, omissão e covardia não são opções para a pacificação. O caminho aparentemente mais fácil, e só aparentemente, que é o da impunidade, deixa cicatrizes traumáticas na sociedade.”


Perguntas e Respostas

Qual é a opinião do ex-ministro Marco Aurélio Mello sobre a competência do STF para julgar Jair Bolsonaro?

Marco Aurélio Mello afirmou que o STF não tinha competência para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele destacou que a competência do Supremo está definida de forma exaustiva na Constituição Federal e não inclui processos que envolvam cidadãos comuns ou ex-presidentes.


O que aconteceu com Jair Bolsonaro e os outros envolvidos na trama golpista?

Na quinta-feira (11), Jair Bolsonaro e os demais foram condenados pela tentativa de golpe de Estado. Marco Aurélio Mello compartilhou do mesmo posicionamento do ministro Luiz Fux, que defendeu a absolvição dos envolvidos no caso.

Qual é a posição de Marco Aurélio Mello sobre a anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023?

Marco Aurélio Mello defendeu a concessão de anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro, afirmando que a anistia é um ato soberano do Congresso Nacional e representa uma virada de página que implica pacificação.

Como a opinião de Marco Aurélio Mello se compara à dos outros ministros do STF?

O posicionamento de Marco Aurélio contrasta com a maioria dos ministros da Primeira Turma do STF, especialmente com o relator Alexandre de Moraes, que rejeitou qualquer possibilidade de anistia, argumentando que impunidade e omissão não são opções para a pacificação da sociedade.

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