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Exame confirma que arcada dentária de um dos corpos é de Dom Phillips

Perícia dos restos mortais encontrados na região do Vale do Javari começou a ser realizada nesta sexta-feira

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Jornalista inglês Dom Phillips, em uma de suas expedições à região amazônica para realizar reportagens
Jornalista inglês Dom Phillips, em uma de suas expedições à região amazônica para realizar reportagens Jornalista inglês Dom Phillips, em uma de suas expedições à região amazônica para realizar reportagens

Exame realizado pela Polícia Federal revelou que a arcada dentária de um dos corpos encontrados no Amazonas é do jornalista britânico Dom Phillips. A perícia nos restos mortais recolhidos pelos investigadores começou nesta sexta-feira (17), no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. 

De acordo com informações obtidas pelo R7 junto a fontes ligadas às investigações, a comparação com laudos anteriores entregues pela família confirmou que se trata da arcada do jornalista, que desapareceu no dia 5 deste mês na região do Vale do Javari, próximo à cidade de Atalaia do Norte, junto com o indigenista Bruno Pereira.

A corporação deve divulgar o resultado desse e de outros exames, confirmando a informação nos próximos dias. A avaliação técnica se concentra também em entender a dinâmica das mortes. As equipes da capital federal foram reforçadas para atuação no caso. Os investigadores pretendem liberar os corpos em até sete dias, para que as famílias possam realizar os enterros.

De acordo com informações das investigações, os homicídios foram cometidos por pescadores, entre eles Amarildo da Costa de Oliveira e Oseney da Costa Oliveira, que estão presos preventivamente. Amarildo confessou o crime e indicou à polícia o local onde estavam os restos mortais de Phillips e de Pereira.

A hipótese da Polícia Federal é que os autores tenham agido sozinhos, sem que houvesse um mandante do crime. No entanto, a Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) contesta a informação e diz que os pescadores são integrantes de uma organização criminosa especializada na invasão de terras ocupadas pelos povos tradicionais. 

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