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R7 Brasília

Exames descartam que onça-parda tenha sido alvo de tiros em reserva no DF

O animal foi encontrado morto na última quarta-feira (4) em Estação Ecológica Águas Emendadas

Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília

Exames descartam a possibilidade de onça-parda ter sido morta por ferimento de tiro
Exames descartam a possibilidade de onça-parda ter sido morta por ferimento de tiro

Os exames realizados na onça-parda encontrada morta dentro da Estação Ecológica Águas Emendadas, ne região de Planaltina, no Distrito Federal, constataram que o animal não morreu devido ferimento de bala. A necropsia, realizada na manhã da última quinta-feira (5), foi divulgada nesta semana pelo laboratório de Patologia Veterinária da Universidade de Brasília (UnB).

O professor Marcio Botelho, responsável pelo laboratório, conta que o animal estava em estado avançado de decomposição e a carcaça já teria sido atacada por urubus. Segundo Botelho, o ferimento no pescoço da suçuarana, semelhante ao ferimento de bala, possivelmente seria o ponto em que os urubus estariam se alimentando do animal.

“Ela tinha alguns ferimentos externos, incluindo esse buraco no pescoço, que possivelmente era o ponto em que os urubus estavam se alimentando. Além disso, por precaução, nós radiografamos o animal, para confirmar que não havia ferimento de balas”, conta o responsável pelo laboratório.

Radiografia de onça-parda
Radiografia de onça-parda

O próximo passo do laboratório é esclarecer se a causa da morte foi natural ou se outro favor interferiu na saúde do animal. “Nós estamos buscando parcerias com outros laboratórios para confirmar se o animal não foi envenenado. Estamos avaliando também as amostras de tecido do animal, que estão sendo processadas para encontrar algum indício de doença”.


Leia também: Biólogos registram aparição rara de onça-preta em Planaltina de Goiás

Segundo o laboratório de patologia veterinária, se for confirmado que a onça contraiu alguma doença, a causa da morte não pode ser classificada como natural.

*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro.

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