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Exército reforça segurança na fronteira com a Venezuela e envia 20 veículos blindados

Mais 70 homens também passarão a atuar na região e, ao todo, área contará com apoio de 130 militares

Brasília|Laísa Lopes e Alexandre de Paula, do R7, em Brasília


Reforço será na fronteira em Pacaraima (RR)
Reforço será na fronteira em Pacaraima (RR)

O Exército vai reforçar com mais 70 homens e 20 veículos blindados a segurança na fronteira com a Venezuela em Pacaraima (RR). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (4) por fontes do Ministério da Defesa ao R7. Com o acréscimo, o número de militares na região sobe para 130. O R7 apurou que a mudança já estava prevista por causa da violência ligada ao garimpo na área, mas há, no momento, atenção também para o conflito entre a Venezuela e a Guiana. 

O reforço na segurança da região estava previsto em uma portaria de 29 de novembro que transformou o esquadrão local em Regimento de Cavalaria Mecanizado (com o aumento na estrutura). 

Conflito Venezuela e Guiana

A tensão entre a Guiana e a Venezuela acontece depois de a região francesa descobrir recentemente reservas de petróleo equivalentes a 10 bilhões de barris, maiores que as do Kuwait. Em agosto deste ano, a Guiana abriu um leilão de poços de petróleo naquela área. A participação do gigante petrolífero americano ExxonMobil gerou respostas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

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Nos últimos dias, o ditador venezuelano acusou o governo da Guiana de ser controlado pela petrolífera e de tentar "manchar, danificar, sujar, impedir" a realização de uma consulta popular sobre a proposta de criar uma província em Essequibo, território que o país reivindica da vizinha Guiana.

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A Guiana defende uma fronteira definida em 1899 por um tribunal de arbitragem e agora recorre à Corte Internacional de Justiça (CIJ), órgão judicial máximo das Nações Unidas para validá-la. A Venezuela argumenta que o rio é a fronteira natural, como foi em 1777, quando era capitania-geral do império espanhol, e apela ao Acordo de Genebra.

Um acordo assinado em 1966 (antes da independência da Guiana do Reino Unido) anula a decisão anterior e estabelece as bases para uma solução negociada, mas nunca houve um consenso sobre a fronteira.

Com informações da AFP

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