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R7 Brasília

Fachin diz que 100 entidades internacionais podem observar as eleições

Presidente do TSE anunciou que será formada rede para trazer ao Brasil representantes da União Europeia para acompanhar votação

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Presidente do TSE, Edson Fachin
Presidente do TSE, Edson Fachin

O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que mais de 100 entidades devem acompanhar as eleições deste ano como observadores internacionais. A decisão de convidar grupos do exterior ocorre em meio aos questionamentos da segurança do pleito realizados pelo presidente Jair Bolsonaro e as Forças Armadas.

O magistrado afirmou ainda que será criada uma rede para garantir que observadores da União Europeia venham ao Brasil para acompanhar a votação, em outubro deste ano. O objetivo, de acordo com Fachin, é garantir a presença não só de observadores, mas também de autoridades destes países que quiserem acompanhar o pleito.

O TSE convidou a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Parlamento do Mercosul, Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Centro Carter, Rede Mundial de Justiça Eleitoral, União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE) e a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES) para acompanhar as eleições. 

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Desde o ano passado, o presidente Jair Bolsonaro elevou as críticas ao sistema eleitoral e chegou a alegar que as urnas eletrônicas foram fraudadas. Em fevereiro deste ano, o TSE respondeu, em 69 páginas, questionamentos das Forças Armadas sobre o sistema eleitoral. A Corte informou que a urna eletrônica e o sistema de totalização dos votos seguem rigorosos padrões de segurança e os testes públicos ressaltam a impossibilidade de se burlar o resultado da eleição.

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