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R7 Brasília

‘Falta reduzir a taxa de juros, mas a gente vai conseguir’, diz Lula sobre Selic

Nesta quarta-feira, o comitê decidiu manter, pela segunda vez seguida, a taxa básica de juros em 10,5% ao ano

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Fala ocorreu durante a cerimônia de inauguração de aeroportos do Mato Grosso Ricardo Stuckert/Presidência da República - 22.7.2024

Em meio a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre a nova taxa básica de juros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que espera uma redução da Selic. Nesta quarta-feira (31), o comitê decidiu manter, pela segunda vez seguida, a taxa básica de juros em 10,5% ao ano. Segundo o presidente, a redução seria importante para o contexto econômico do país.

“Hoje nós temos o menor nível de desemprego, a inflação está controlada, só falta a gente reduzir a taxa de juros, que não depende só do governo, mas que a gente vai conseguir também”, disse Lula.

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A fala foi feita durante a inauguração da modernização de aeroportos do Mato Gosso, entre eles o Aeroporto Internacional de Cuiabá, Aeroporto de Sinop, Aeroporto de Rondonópolis e Aeroporto de Alta Floresta. Segundo o governo, os investimentos superam R$ 372 milhões do Novo PAC e as reformas incluem adequação de terminais, pátios e pistas.

A decisão do Banco Central veio alinhada às expectativas do mercado, que esperava a manutenção da Selic devido à alta do dólar, à deterioração de expectativas de inflação e a um câmbio mais desvalorizado.


Banco Central

O governo Lula trava uma briga para o Banco Central reduzir a taxa básica de juros. No início de julho, o presidente voltou a criticar a autonomia do Banco Central, medida que foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2021. De acordo com o petista, quem quer a instituição com essa configuração é o mercado financeiro.

“Quem quer o Banco Central autônomo é o mercado, que faz parte do Copom, que determina meta da inflação, que determina política de juros. Eu tive um Banco Central independente. O [Henrique] Meirelles ficou oito anos no meu governo e teve total independência para fazer ajustes sem que o presidente da República se metesse”, disse.


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