Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

Fim do foro privilegiado fica de fora das votações da semana da Câmara

Hugo Motta decidiu não pautar proposta, contrariando anúncio do PL; líderes planejam retomar debate nos próximos dias

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Hugo Motta, presidente da Câmera, não pautou proposta sobre o fim do foro privilegiado.
  • A decisão contradiz acordo anterior do PL, que anunciara a inclusão da proposta nas votações.
  • Partidos planejam retomar discussão sobre o foro privilegiado em breve, visando a análise de uma PEC.
  • Líderes acreditam que clima atual, marcado por protestos, não é propício para votação do tema.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente da Câmara, Hugo Motta, defende a análise de propostas contra a 'adultização'
Hugo Motta Marina Ramos/Câmara dos Deputados - 12.08.2025

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu deixar de fora das votações do plenário desta semana a proposta sobre o fim do foro privilegiado.

O texto não integrou a lista de matérias divulgada nesta terça-feira (12). A decisão contraria anúncio de acordo informado pelo PL.


A legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro havia informado que a análise da proposta começaria, como uma das demandas atendidas após a ocupação do plenário da Casa na última semana.

A previsão, segundo esses parlamentares, era incluir a anistia na pauta assim que houvesse conclusão da apreciação do foro. No entanto, não ocorreu definição para nenhuma das duas matérias no encontro de líderes desta terça-feira.


Discussão retomada em breve

A intenção de ao menos dois partidos, conforme apurou o R7, é retomar em breve a discussão sobre o foro. A ideia é pautar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para permitir julgamento de políticos pela Justiça comum.

O PL tem reforçado o apoio e o PP também sinalizou concordância no encontro mais recente. Líderes de centro, embora favoráveis, avaliam que o momento não é o mais adequado para análise.


A leitura, segundo esses dirigentes, é de que os protestos de aliados de Bolsonaro na última semana prejudicam o ambiente para votação. Parlamentares também ponderam que a aprovação poderia atenuar críticas ao ato que manteve o plenário ocupado por cerca de 30 horas.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.