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COP30: Haddad cita metas para arrecadar US$ 1,3 tri para financiamento climático

Ministro da Fazenda citou meta de agilizar processos de bancos de desenvolvimento e busca por inovações financeiras

Brasília|Lis Cappi e Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro Fernando Haddad apresenta metas para arrecadar US$ 1,3 trilhão para a COP30 em Belém.
  • Diretrizes incluem agilidade em bancos de desenvolvimento e aumento de financiamentos climáticos.
  • Propostasa de financiamento e mercado de carbono estão em desenvolvimento desde abril.
  • Versão final será apresentada na COP30, após debates em encontros do FMI e do Banco Mundial.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, citou metas para ampliar financiamento climático Paulo Pinto/Agência Brasil - Arquivo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, citou, nesta segunda-feira (13), avanços na elaboração de unificar iniciativas para garantir a meta de arrecadação de US$ 1,3 trilhão para à COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), em Belém.

A proposta para arrecadação passa por cinco diretrizes, como aumento de fluxos de financiamento para fundos climáticos, reforma de bancos de desenvolvimento com a meta de acelerar processos, permitir o investimento privado, e a busca por mais transparência ao financiamento do clima. (Veja detalhes no fim do texto).


Os tópicos foram levados pelo ministro da Fazenda para a pré-COP, sediada em Brasília. O encontro reúne 67 delegações, com objetivo de antecipar debates para facilitar acordos durante a 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

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As previsões, segundo Haddad, são de apresentar a proposta “Mapa do Caminho de Baku a Belém para 1,3 trilhão de dólares” a encontro do FMI (Fundo Monetário Internacional) na próxima semana. Observações ainda serão revisadas, antes de uma entrega formal à presidência da COP30 durante o encontro de novembro, em Belém.


Em outra frente, Haddad citou três eixos de interesse da gestão brasileira da Cúpula. As propostas passam por uma nova modalidade de financiamento climático e expansão do mercado de carbono:

  • Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que propõe um novo modelo de financiamento baseado em investimento — e não apenas em doações;
  • Coalizão Aberta para Integração dos Mercados de Carbono, voltada à harmonização e interoperabilidade dos mercados regulados;
  • Supertaxonomia, destinada a assegurar comparabilidade e integridade entre taxonomias nacionais, orientando investimentos sustentáveis.

No caso das propostas ao fundo, Haddad elencou cinco pontos que estão em construção desde abril. Veja o que disse o ministro:


1. Aumentar os fluxos de financiamento concessional e os fundos climáticos, garantindo previsibilidade e condições adequadas, sobretudo para adaptação e transição justa;

2. Reformar os bancos multilaterais de desenvolvimento, tornando-os mais ágeis, integrados e aptos a catalisar capital privado;


3. Fortalecer as capacidades domésticas e as plataformas de país, ampliando a coordenação institucional e a atratividade de investimentos sustentáveis;

4. Promover inovação financeira e mobilizar o setor privado, com instrumentos que reduzam riscos e multipliquem o impacto dos recursos disponíveis;

5. Aprimorar os marcos regulatórios do financiamento climático, garantindo integridade, interoperabilidade e transparência — e fortalecendo a confiança no sistema

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