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Força Aérea Brasileira vai entregar 15 mil cestas em Território Yanomami até fim de março

As primeiras 600 cestas chegaram nesta sexta na Base Aérea de Boa Vista, em Roraima; território tem mais de 31 mil indígenas

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Cerca de 300 cestas deve ser entregue por dia
Cerca de 300 cestas deve ser entregue por dia Cerca de 300 cestas deve ser entregue por dia (FAB/Divulgação)

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, neste sábado (20), que está atuando para a entrega de 15 mil cestas no Território Yanomami. A ação é coordenada pelo Ministério da Defesa em caráter emergencial, sendo que as primeiras 600 cestas foram entregues pela Funai na base aérea de Boa Vista no fim dessa semana.

Da capital de Roraima, as aeronaves da FAB vão levar os alimentos para a área indígena de Surucucu, de onde elas serão distribuídas com apoio de helicópteros das Forças Armadas. A expectativa é entregar pelo menos 300 cestas por dia na base de apoio de Surucucu até o fim de março.

Segundo a FAB, eles contam com o apoio aerologístico da Operação Catrimani para a entrega dos alimentos. Ao todo, a operação utiliza duas aeronaves C-105 Amazonas, que conseguem entregar cerca de 140 cestas por voo, e outros quatro aviões. A C-105 Amazonas foi a mesma utilizada para atuar na ação de ajuda humanitária no território em 2023. Na ocasião, foram entregues mais de 40 mil quilos de medicamentos, alimentos e combustível.

Mais de 31 mil indígena vivem no território
Mais de 31 mil indígena vivem no território Mais de 31 mil indígena vivem no território (FAB/Divulgação)

O Governo Federal atua no território desde 2023, quando o Ministério da Saúde declarou, em fevereiro, estado de emergência de saúde pública de importância nacional. A ação do governo tenta conter os danos causados pelo garimpo ilegal no território e as altas taxas de malária na região.

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Segundo informe do Ministério da Saúde, o território tem cerca de 31 mil indígenas e registrou em 2023 mais de 25 mil casos de malária. Os dados são do último boletim da pasta publicado em dezembro do ano passado e também apontam para quase 10 mil casos de doenças diarreicas agudas e 308 mortes de indígenas.

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