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Fundo público-privado pode bancar reforma de prédios depredados em Brasília

Recursos seriam geridos pela Unesco para recuperar obras de arte, acervo histórico e sistemas elétricos, hidráulicos e informatizados

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Supremo Tribunal Federal após depredação causada por manifestantes extremistas em 8/1
Supremo Tribunal Federal após depredação causada por manifestantes extremistas em 8/1 Supremo Tribunal Federal após depredação causada por manifestantes extremistas em 8/1

Autoridades dos Três Poderes articulam a criação de um fundo público-privado para arrecadar recursos para a recuperação dos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), depredados nos ataques do dia 8 de janeiro. Os maiores danos causados pelos extremistas foram registrados no plenário do Supremo.

A Corte recebeu propostas de ajuda da Unesco, de outros órgãos públicos, como o Ministério da Cultura, e de empresas privadas que podem colaborar com serviços e doações para custear a recuperação de obras de arte, do acervo histórico e dos sistemas elétricos, hidráulicos e informatizados que foram danificados.

Doação de R$ 1 milhão

A articulação para a criação do fundo surgiu após o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) manifestar o desejo de doar R$ 1 milhão para as obras de recuperação. A ideia é que o dinheiro seja gerenciado pela Unesco. À frente do Ibram está o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann. Ele conta que a ideia ainda está em desenvolvimento.

"Tivemos uma audiência com a ministra Rosa Weber [do STF]. Estava também a ministra Cármen Lúcia, a quem ela delegou esses trabalhos de reconstrução. A ideia do fundo seria da Unesco e, então, não ficou fechado", afirma Jungmann.

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A ministra Carmém ficou de realizar uma reunião para discutir isso. Parece que eles querem uma reunião administrativa para fazer isso. Pedimos uma audiência ao Rodrigo Pacheco [presidente do Senado] com a mesma intenção. Tudo aquilo que foi destruído é nosso%2C do povo brasileiro.

(Raul Jungmann, ex-ministro da Segurança Pública)

A previsão é de que o plenário do Supremo fique operante, que permita a realização das sessões, mesmo ainda com a necessidade de alguns reparos, até o começo de fevereiro, quando se encerra o recesso do Judiciário.

O plenário foi bastante afetado, mas as poltronas históricas não foram rasgadas, apenas arrancadas, permitindo que sejam recolocadas. Os demais andares do prédio devem levar alguns meses para que todos os danos sejam reparados.

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