Funeral dos fósseis: artistas protestam pela Amazônia às margens da COP30, em Belém
Caixões e figura de Boiúna marcaram ato por fim de petróleo; mensagem é de que não há outro planeta
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

Com caixões, fantasias e uma estrutura que remete a figura folclórica Boiúna, que na história amazônica representa uma cobra gigantesca que vive dentro dos rios, artistas tomaram as ruas de Belém em protesto contra petróleo e pelo fim dos combustíveis fósseis.
A ação reuniu cerca de 200 pessoas, com estudantes da UFPA (Universidade Federal do Pará), além de artistas e ativistas do Peru e Colômbia.
“A ideia de enterrar os fósseis, gás, óleo e petróleo serve para mostrar para o povo no mundo que existe uma forma sustentável e uma forma de viver nesse planeta de forma limpa”, explica Jeniffer Soares, artista amazônida e uma das organizadoras do ato.
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As imagens que remetem a um enterro também buscam mostrar riscos do avanço da exploração, com a mensagem de que não há outro planeta.
Cerca de 30 mil pessoas tomaram as ruas de Belém neste sábado para Marcha Global pelo Clima
Lis Cappi/R7/15.11.2025
“São as pessoas que choram pela Amazônia, de luto pelo que está acontecendo no nosso planeta. O planeta é um ser vivo e também morre, e hoje estamos fazendo um enterro dos fósseis. Se eles morreram, nós podemos morrer também”, conta a estudante Denilene Navegantes, de Belém.
A ação fez parte da Marcha pelo Clima que, de acordo com estimativa do movimento Cúpula dos Povos, reuniu 30 mil pessoas pelas ruas de Belém. O ato aconteceu às margens da COP30.
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