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R7 Brasília

Gasolina cara puxa inflação prévia de abril para 1,73%, a maior desde 1995

Índice é também 0,78 ponto percentual maior do que a taxa de março, causando a maior variação mensal desde fevereiro de 2003

Brasília|Do R7, em Brasília

Aumento no preço da gasolina contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês
Aumento no preço da gasolina contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês

A prévia da inflação de abril divulgada nessa quarta-feira (27) pelo IBGE subiu para 1,73%, o maior índice para o mês desde 1995. A taxa é 0,78 ponto percentual acima do que foi registrado em março, o que provocou a maior variação mensal desde fevereiro de 2003. No ano, a alta do IPCA-15 é de 4,31%, enquanto que, em 12 meses, é de 12,03%.

De acordo com o IBGE, "esse resultado foi influenciado pelos transportes (3,43%), principalmente, pelo aumento no preço da gasolina, que teve alta de 7,51% e contribuiu com o maior impacto individual no índice do mês (0,48 p.p.), reflexo do reajuste no preço médio do combustível nas refinarias".

Também subiram os preços do óleo diesel (13,11%), do etanol (6,60%) e do gás veicular (2,28%).

Os preços de alimentos e bebidas avançaram 2,25%, puxados pela alta dos itens consumidos no domicílio (3,00%), principalmente, o tomate (26,17%) e o leite longa vida (12,21%), que contribuíram conjuntamente com 0,16 pontos percentuais no resultado do IPCA-15.


Variação mês a mês do IPCA-15 divulgada pelo IGBE
Variação mês a mês do IPCA-15 divulgada pelo IGBE

Outros produtos também tiveram altas expressivas: cenoura (15,02%), óleo de soja (11,47%), batata-inglesa (9,86%) e pão francês (4,36%), segundo o IBGE.

A alta do gás de botijão (8,09%) teve o maior impacto em habitação (1,73%). Também subiram os preços do gás encanado (3,31%). A segunda maior contribuição no grupo (0,09 p.p.) foi da energia elétrica (1,92%), com os reajustes de mais de 15% nas duas concessionárias pesquisadas no Rio de Janeiro (11,25%).

Todos os itens do vestuário (1,97%) tiveram alta em abril, inclusive as joias e bijuterias (0,61%), cujos preços haviam caído em março (-0,53%). Mas a maior contribuição veio das roupas femininas, com alta de 2,7%.

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