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R7 Brasília

GDF debate nesta quinta se vai flexibilizar restrições contra Covid

Ibaneis discute com Saúde, Educação, Casa Civil e consultoria jurídica se afrouxará as medidas para impedir avanço da doença

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Ibaneis Rocha
Ibaneis Rocha

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, vai se reunir nesta quinta-feira (3) com integrantes do governo para avaliar os indicadores da pandemia de Covid-19 e definir se haverá mudanças nas medidas de restrição e de prevenção da doença. A preocupação da cúpula era que o número de casos aumentasse por causa do Carnaval, apesar do cancelamento das festas. 

Entre os convocados para o encontro estão integrantes das secretarias de Saúde e da Educação, da Casa Civil e da consultoria jurídica do Executivo. Atualmente, o uso de máscara é obrigatório ao ar livre e em ambientes fechados na capital federal. Também estão proibidos eventos com cobrança de ingresso e competições esportivas com público.

Essas são algumas das medidas que podem ser flexibilizadas. O governo quer analisar o impacto do feriado de Carnaval sobre os índices da pandemia para definir a amplitude do afrouxamento. Nesta Quarta-Feira de Cinzas (2), os leitos pediátricos no DF atingiram 100% de ocupação, mesmo com o aumento no número de vagas em UTIs para Covid nos hospitais públicos. As 42 vagas restantes nesta manhã eram para pacientes neonatais e adultos.

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O último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde na segunda-feira (28), mostra que 922 novos diagnósticos da infecção foram notificados, incluindo casos do fim de semana. Ao todo, sete mortes foram computadas no período, tendo todas as vítimas mais de 70 anos. A taxa de reprodução do coronavírus está em 0,68, o que sinaliza redução no ritmo de contaminações.


O governo informou que não avalia vacinar crianças e adolescentes nas escolas públicas. Nesta semana, uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), cassou a recomendação do Ministério Público do DF que desaconselhava a imunização das crianças e jovens nas instituições de ensino.

A ação abriu espaço para a revisão da estratégia, mas ainda não há definição sobre a oferta das doses no ambiente escolar para ampliar a cobertura vacinal. Até esta quarta, 52% das crianças de 5 a 11 anos haviam recebido a primeira dose da Pfizer infantil, e 68% dos adolescentes de 12 a 17, a segunda dose da vacina.


Mais cedo, a Aspa-DF (Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino) publicou uma nota em que se posiciona favoravelmente à vacinação, mas se opõe à exigência do comprovante de imunização para que os estudantes frequentem as aulas.

"A Aspa é favorável à vacinação, como forma de combate ao vírus, mas respeita a liberdade dos pais na decisão pela vacina de seus filhos; contudo, é importante ter a clareza de que a educação não é uma opção, e sim um direito do aluno, que não pode ser limitado por qualquer que seja a decisão dos pais."

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