GDF regulamenta uso de cordão de girassol para identificar pessoas com deficiências ocultas; entenda
Colar será disponibilizado para inscritos no Cadastro da Pessoa com Deficiência, ferramenta que centraliza dados na capital do país
Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, publicou a regulamentação do uso do cordão de girassol para identificar pessoas com deficiência ocultas, como no caso do Transtorno do Espectro Autista (TEA), surdez e fobias extremas, por exemplo. A medida prevê que o governo disponibilize gratuitamente o adereço para as pessoas inscritas no Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPCDF).
O decreto regulamentando a medida foi publicada no Diário Oficial do DF nesta segunda-feira (4). Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, a iniciativa é um importante avanço realizado na capital do país. “Quando se trata de uma deficiência oculta, muitas vezes, a pessoa tem seu acesso negado a um atendimento prioritário por não ter um sinal aparente da sua condição”, afirma.
Para se inscrever, o usuário deve acessar o site da CadPCD, inserir as informações necessárias e o laudo médico. Após o tempo de análise, o sistema permite a emissão de uma carteirinha de identificação, tanto a CipTEA, para autistas, como do Cartão da Pessoa com Deficiência.
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Inclusão
Nesta quarta-feira (6) o GDF também lança o programa DF Libras Cil On-line, que permitirá a interação em tempo real entre surdos e a sociedade ouvinte. A diferença entre a Central de Intermediação em Libras, já existente, e o DF Libras Cil On-line é a facilidade em encontrar um intérprete em qualquer órgão público, que fará o atendimento de forma virtual.
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Deficiênias ocultas
As deficiências ocultas são aquelas que não podem ser identificadas imediatamente. Entre os exemplos estão o Transtorno do Espectro Autista (ETA), Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), transtornos ligados à demência, Doença de Crohn, colite ulcerosa, surdez e fobias extremas.