Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

‘Gênero importa’, diz Haddad sobre diretores do BC a serem sugeridos por Galípolo a Lula

Ministro da Fazenda destacou que governo federal tem preocupação com questão de gênero na instituição monetária

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Gênero no BC importa, defende Haddad Washington Costa/MF - 01.10.2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (9) que a questão de gênero no Banco Central é importante e que Gabriel Galípolo, cujo nome foi sabatinado e aprovado para a presidência do órgão na terça-feira (8), no Senado Federal, vai levar nomes de eventuais diretores da instituição financeira para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Leia mais

“Depois da sabatina que ocorreu ontem, e foi muito bem-sucedida, eu penso que foi muito saudável a maturidade com que a sabatina foi feita, uma votação muito expressiva. Eu acho que é um sinal institucional de que as coisas vão bem. Nós temos, sim, essa preocupação com a questão de gênero no BC, e Galípolo ficou de levar ao presidente alguns nomes, uma vez que é ele que indica ao Senado os nomes a serem sabatinados”, disse.

Atualmente, o Banco Central tem apenas uma diretora mulher - Carolina de Assis Barros (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta). Outras duas diretorias (de Política Monetária e de Regulação) ficarão sem chefias, uma vez que os mandatos terminam nos próximos meses.

Galípolo foi aprovado pelo Senado para a presidência do BC. Indicado por Lula, o economista teve 66 votos favoráveis e cinco contrários. Agora, ele vai substituir Roberto Campos Neto na chefia da autoridade monetária e terá mandato de quatro anos, a partir de 1º de janeiro de 2025.


Haddad avaliou que Galípolo é uma “pessoa técnica”. “Nós temos procurado escolher pessoas que tenham um grau de maturidade técnica para ajudar melhor as estratégias de combater a inflação, de perseguir a meta, agora com o regime de meta contínua”.

Como mostrou o R7, Galípolo poderá enfrentar entraves durante a nova gestão, entre eles, pressões políticas, questões fiscais e a discussão da PEC 65/2023, que propõe transformar a instituição em empresa pública. Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que o impacto da indicação, neste momento, ainda é pequeno. Em um primeiro período, o novo chefe do banco terá que convencer economistas do setor financeiro sobre a manutenção da autonomia e a credibilidade da autarquia.





Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.