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R7 Brasília

Governador do DF promete 'acompanhamento forte' de caso suspeito de febre maculosa

Ibaneis afirmou que o GDF e o Ibram avaliam a possibilidade de conter o número de capivaras às margens do Lago Paranoá

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Ibaneis quer conter número de capivaras no DF
Ibaneis quer conter número de capivaras no DF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse que espera os resultados dos exames realizados pela Secretaria de Saúde para o diagnóstico de um caso suspeito de febre maculosa no DF. “Nós temos que ter um acompanhamento bastante forte. Sabemos que o nosso lago Paranoá está infestado de capivaras e estamos em estudo com o Ibram [Instituto Brasília Ambiental] para ver o que é possível fazer, para ver se há uma contenção desse número absurdo que nós temos hoje de capivaras à margem do lago. Mas nós temos que tomar todo o cuidado possível”, destacou Ibaneis à imprensa durante celebração do 63º aniversário do Hospital de Base.

A doença é transmitida quando o carrapato infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii pica o ser humano. Conhecido como carrapato-estrela, o parasita é encontrado tanto em capivaras como em outros mamíferos, como cavalos e cachorros. A doença pode variar desde formas clínicas leves até graves e tem como principais sintomas febre, dor muscular, dor de cabeça, náuseas e vômitos.

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O caso investigado pela Secretaria de Saúde é de uma criança, que não teve a idade revelada, que chegou a ficar cinco dias internada em um hospital privado da capital do país. Segundo a pasta, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) já recebeu a primeira amostra do caso nesta segunda-feira (11), e a previsão para sair o resultado é de 30 dias. 

A pasta destacou ainda que outras duas amostras do caso suspeito serão coletadas e enviadas para análise na Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais. "Em duas semanas, uma segunda amostra será coletada. Para a confirmação laboratorial, a primeira amostra deve ser colhida nos primeiros dias da doença (fase aguda), e a segunda amostra, de 14 a 21 dias após a primeira coleta", informou.

O último caso de contágio pela doença no DF foi em 2020, sendo que há 20 anos não se registra nenhuma morte pela febre maculosa na capital.

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