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Governador do RJ diz esperar o mais rápido possível desfecho do caso Marielle e Anderson

Cláudio Castro afirma que está 'super interessado' para que o crime seja elucidado o quanto antes

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Governador do Rio de Janeiro se reuniu com Lula
Governador do Rio de Janeiro se reuniu com Lula Governador do Rio de Janeiro se reuniu com Lula (Ernesto Carriço/Governo do Rio de Janeiro - 22.01.2024)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou nesta quarta-feira (20) que espera o mais rápido possível o desfecho do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal homologou a delação do ex-policial militar Ronnie Lessa nas investigações dos assassinatos, ocorridos em 2018. Castro destacou, também, que há "fofocas jurídicas e políticas" em torno no caso.

"A gente espera o desfecho o mais rápido possível. Só o que tem até agora é fofoca. Fofocas jurídicas e políticas. A gente espera que a colaboração que o estado deu prendendo os dois que fizeram a delação tenha sido decisiva. Tem que lembrar que quem prendeu foi o estado. Eu sempre disse que não existe crime federal, estadual, municipal. Não pode esquecer que fui colega da Marielle enquanto vereador e, com certeza, a gente é super interessado em que esse crime seja elucidado o mais rápido possível", afirmou Castro.

O anúncio da homologação da delação foi feito na terça-feira (19) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que disse que brevemente a investigação chegará a uma solução do assassinato da vereadora.

"Em breve teremos os resultados daquilo que foi apurado pela competentíssima PF, que em um ano chegou a resultados. Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que, brevemente, nós teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco. Este é, portanto, o momento processual que gostaríamos de tornar público", disse.

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Em nota, o STF disse que o ministro Alexandre de Moraes homologou o acordo de colaboração após verificar presentes requisitos como regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência legal. "Na segunda-feira (18/3), houve audiência com o colaborador, na qual foi constatada a voluntariedade da manifestação da vontade dele. Agora, o caso está com a Polícia Federal para continuidade das investigações, que correm sob sigilo", afirmou a Corte.

A vereadora e o motorista foram assassinados em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. O carro em que Marielle estava — e que era conduzido por Anderson — foi alvejado por 13 tiros no centro da cidade. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são acusados de matar a vereadora. Os motivos e os mandantes do crime permanecem desconhecidos.

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Como mostrou o R7, Lessa afirmou na delação premiada à Polícia Federal que o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) está ligado ao assassinato. A citação ao parlamentar foi o que motivou o deslocamento do caso do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para o Supremo Tribunal Federal, segundo fontes ligadas à investigação do caso, visto que o parlamentar tem direito a foro privilegiado.

O foro privilegiado é concedido a certas autoridades públicas, permitindo que sejam julgadas por tribunais superiores ou instâncias específicas em casos criminais, em vez de serem julgadas pelas cortes comuns.

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