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Governo amplia previsão de rombo nas contas públicas e vai bloquear R$ 1,5 bilhão

Segundo o anúncio, será necessário bloquear despesas discricionárias, como pagamento de salários e aposentadorias

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou nesta sexta-feira (21) uma piora nas projeções para o déficit nas contas públicas deste ano. A estimativa passou de R$ 136,2 bilhões (1,14% do Produto Interno Bruto) para R$ 145,4 bilhões (1,3% do PIB). A meta de resultado para 2023 é um déficit primário de R$ 238 bilhões (2,2% do PIB). Os números foram divulgados pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do terceiro bimestre.

Segundo as pastas, será necessário bloquear R$ 1,5 bilhão nas despesas discricionárias, como os pagamentos de salários e aposentadorias. Para isso, o presidente precisa oficializar o susto dos recursos via decreto. Esse excesso representa 0,17% do limite total do teto de gastos (R$ 1.945,3 bilhões) e 1,66% em relação ao total de despesas discricionárias do Poder Executivo (R$ 193,9 bilhões).

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No fim de março, o governo havia informado o bloqueio de R$ 1,7 bilhão em relação ao limite do teto de gastos, regra que atrela o crescimento da União à inflação do ano anterior. Com o bloqueio anunciado nesta sexta, o total chega a R$ 3,2 bilhões. Ainda não se sabe quais ministérios serão atingidos com as medidas. 

Ainda no relatório divulgado pelos ministérios de Fernando Haddad e Simone Tebet, o governo revisou os parâmetros macroeconômicos. A estimativa para o Produto Interno Bruto passou de 1,9% para 2,5% — uma diferença de 0,6% do primeiro para o segundo bimestre. Já a inflação, que antes era de 5,6%, caiu para 4,8%, uma diferença de -0,7%.

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