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R7 Brasília

Governo antecipa pagamento do Bolsa Família para o Amazonas devido às secas

Um terço dos municípios do estado estão em situação de emergência

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília


Pagamento foi antecipado para 17 de setembro Marcello Casal Jr/Agência Brasil - Arquivo

O governo federal vai antecipar o pagamento do Bolsa Família para as famílias do Amazonas para 17 de setembro por causa da seca que atinge o estado. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, fez o anúncio durante uma visita ao estado junto com o presidente Lula e outros ministros nesta terça-feira (10).

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Segundo o ministro, a Caixa Econômica vai disponibilizar R$ 494 milhões para cerca de 656 mil famílias afetadas pelas mudanças climáticas. Dos 62 municípios do estado, 21 estão em situação de emergência devido à estiagem.

Dias afirma que o governo vai conceder R$ 100 milhões em crédito extraordinário para os municípios. O valor vai ser utilizado para “garantir as condições de atendimento” da população. “O que precisar de atendimento, nós vamos atender”, relata.

O tempo seco tem feito com que o estado registre mais focos de incêndio. De janeiro até esta segunda-feira (9), foram 17.181 pontos de calor — no mesmo período de 2023, foram 11.518. A maioria dos focos deste ano foi registrada em agosto, com 10.328.


Outra consequência da seca é a queda na cota do rio Negro, um dos principais do estado. O nível tem baixado desde junho, e a medição mais recente feita pela Defesa Civil indica que a cota do rio está em 17,73 metros. A mínima histórica foi registrada em outubro do ano passado, com uma marca de 12,70 metros.

Visita de Lula

O presidente Lula visitou o Amazonas nesta terça junto com uma comitiva de ministros. Durante a viagem, o grupo visitou comunidades em Manaquiri e em Tefé e conversou com moradores sobre as condições de vida.

Em reunião com prefeitos, o governo anunciou editais para quatro obras de dragagens de manutenção nos rios Amazonas e Solimões. O intuito é reduzir os efeitos da estiagem, e a expectativa é de investir R$ 500 milhões ao longo de cinco anos.

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