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R7 Brasília

Governo leva campanha ‘um minuto sem silêncio’ contra feminicídio a estádios

A ação acontecerá neste sábado (28), às 17h, na partida entre Vila Nova e Botafogo-SP

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Feminicídio: mais de 10 mil mulheres foram mortas entre 2015 e 2023 Reprodução/RECORD

O Ministério das Mulheres e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República criaram uma campanha contra as altas taxas de feminicídio no país. No lugar do tradicional minuto de silêncio haverá “um minuto sem silêncio”. A ação acontecerá neste sábado (28), às 17h, na partida entre Vila Nova e Botafogo-SP pela série B do Campeonato Brasileiro.  

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“Futebol é paixão nacional e os estádios são lugares de grande visibilidade. Por isso, levar a pauta de combate a toda e qualquer violência contra as mulheres para esse ambiente mostra-se fundamental para ampliar a conscientização e envolver diretamente toda sociedade, que precisa entender seu papel na luta contra a violência de gênero”, diz o governo.

A ideia surgiu do ritual já presente nos estádios, onde, antes de cada partida, o juiz pede aos presentes um minuto de silêncio em respeito a alguém que faleceu durante a semana do jogo. “No minuto sem silêncio, todos os presentes serão convidados a entoar o grito de guerra e de conscientização: Feminicídio, eu não tolero. Se ameaçar, eu vou ligar 180″.

O Repórter Record Investigação do início de setembro mostrou a grave questão do feminicídio no Brasil. Desde a criação da Lei do Feminicídio, em março de 2015, até o final de 2023, foram registradas 10.655 vítimas que perderam a vida meramente por serem mulheres.

Antes dessa legislação, os homicídios contra mulheres eram classificados junto com outros tipos de homicídios. Um caso é utilizado para ilustrar a questão: o de Edson, preso preventivamente no complexo prisional de Pinheiros, na capital paulista, por matar sua esposa Valéria. Ele deixou os filhos sob cuidados dos avós e se entregou à polícia após temer represálias da população.

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